A polêmica envolvendo uma denúncia de assédio na Ordem dos Advogados Seccional Paraíba ganha mais detalhes nessa sexta (27). O processo do caso foi integralmente encaminhado aos advogados da Ordem e revelam detalhes da ação administrativa movida.

De um lado Lanusa Ribeiro denuncia assédio sexual sofrido por parte do advogado, Assis Almeida. Do outro, o secretário geral diz que tudo não passa de uma perseguição política e que jamais assediou ninguém.

As mais de duzentas páginas do processo revelam que o presidente da Ordem no estado, Paulo Maia, sabia do suposto assédio, que garantiu que a funcionária seria realocada para não ter mais acesso ao suposto assediador e que não seria demitida. Segundo uma gravação feita pela vítima, o conselho dado por Maia foi que ela “aprendesse a conviver” e ainda a alertou para a natureza vingativa de Assis. Sobre a “natureza vingativa” do secretário, a advogada que primeiramente assumiu o caso de Lanusa, Edith Cristina, chega a comentar no áudio que o apelido de Assis é “Assis malvadeza”. A reunião tinha como motivação pedir que a mudança de setor da funcionária e a explicação dos fatos para o presidente da ordem.

Fonte: A redação

Créditos: Polêmica Paraíba/VAVADALUZ