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Blog do Vavá da Luz

E ATENÇÃO G1 !!! ATENÇÃO INGÁ !!! NESTE BRASIL DE CABOCLO DE MÃE PRETA E MAMELUCO, A PEDRA DE INGÁ NUNCA FOI DE PERNAMBUCO

E ATENÇÃO G1 !!! ATENÇÃO INGÁ !!! NESTE BRASIL DE CABOCLO DE MÃE PRETA E MAMELUCO, A PEDRA DE INGÁ NUNCA FOI DE PERNAMBUCO

ATENÇÃO MUITA ATENÇÃO INGÁ !!! ESTE ANO ESTAREMOS NA AVENIDA

A pedra lavrada vai estar no desfile esse ano, vão falar sobre a preservação do meio ambiente e vai mostrar nossa Itacoatiaras de Ingá.

Segundo a reportagem com fotos de fabio Garcia as inscrições rupestres contida na pedra do Ingá é vista como primeiro livro da Humanidade a ser retratado pela Estácio de Sá. Tudo bem, tudo bem, orgulho para nós, fruto do nosso trabalho, AGRADECEMOS,  esperamos apenas que corrijam a sua localização.  A PEDRA DO INGÁ ESTÁ LOCALIZADA NO INGA, PARAIBA, BRASIL E É A MAIS ENCANTADORA DESTE PAÍS VARONIL

 

Estácio de Sá quer surpreender e emocionar ao levar ‘Pedra’ para a Sapucaí em 2020

Estácio de Sá apresenta em 2020 o enredo “Pedra”

Estácio de Sá apresenta em 2020 o enredo “Pedra”

A Estácio de Sá quer surpreender e emocionar o público com o enredo “Pedra”, no carnaval de 2020 na Sapucaí. Primeira escola a se apresentar no domingo de carnaval (23 de fevereiro), a Estácio quer firmar posição e se manter no Grupo Especial. O enredo teve como inspiração inicial o primeiro poema modernista de Carlos Drummond de Andrade.

Campeã da Série A em 2019, a escola investiu pesado na contratação da carnavalesca Rosa Magalhães, que em 2020, completa 50 anos de avenida. E está em busca de seu oitavo título para celebrar à altura essa segunda passagem pela Estácio.

Inscrições rupestres da Pedra do Ingá, em Pernambuco: a pedra vista como o primeiro livro da humanidade a ser retratado pela Estácio de Sá — Foto: Reprodução/Internet

Inscrições rupestres da Pedra do Ingá, em Pernambuco: a pedra vista como o primeiro livro da humanidade a ser retratado pela Estácio de Sá — Foto: Reprodução/Internet

Na década de 1980, a carnavalesca desenvolveu três enredos para a escola, sendo um deles “Ti-ti-ti do sapoti”, muito lembrado até hoje.

“Muita gente pode pensar que ‘Pedra’ é um enredo árido, duro. Mas a Estácio vai surpreender. Vamos falar de pedras, mas sem usar pedraria, que é caro. Mas nossos carros serão grandes, com movimento e tecnologia”, disse Rosa, que espera fazer um carnaval criativo e com material barato, como a palha.

Artesão pinta adereços de fantasias e alegorias no barracão da Estácio de Sá — Foto: Jorge Soares/G1Artesão pinta adereços de fantasias e alegorias no barracão da Estácio de Sá — Foto: Jorge Soares/G1

Artesão pinta adereços de fantasias e alegorias no barracão da Estácio de Sá — Foto: Jorge Soares/G1

Rosa diz que muitos vão indagar: onde entra a pedra no desfile? Ela garante que ela estará presente em todo o desfile. Desde o carro-abre alas, que vai destacar a pré-história, quando os homens primitivos registravam em desenhos e baixo-relevo o cotidiano das tribos, com por exemplo com cenas de caça.

“A pedra foi o primeiro livro da humanidade. É onde estão os registros da pré-história. No Brasil tem achados arqueológicos incríveis. Vamos homenagear os arqueólogos, as pessoas que buscam descobrir, revelar e preservar a nossa história”, destacou a carnavalesca.

Materiais leves e mais barato, mas de grande efeito, vão compor as fantasias da enredo 'Pedra", da Estácio de Sá — Foto: Jorge Soares/G1Materiais leves e mais barato, mas de grande efeito, vão compor as fantasias da enredo 'Pedra", da Estácio de Sá — Foto: Jorge Soares/G1

Materiais leves e mais barato, mas de grande efeito, vão compor as fantasias da enredo ‘Pedra”, da Estácio de Sá — Foto: Jorge Soares/G1

Ao falar das pedras preciosas, Rosa vai destacar os dois lados dessa moeda: o desenvolvimento de cidades como Diamantina, em Minas Gerais, nascida da extração mineral e a ambição desmedida que destruiu paisagens, como a montanha de minério que “desapareceu” da janela do poeta Carlos Drummond de Andrade, da mineira Itabira.

Aliás, Drummond é o grande homenageado do enredo. Seu primeiro poema modernista, “No meio do caminho”, serviu de inspiração para Rosa desenvolver seu carnaval. A Estácio vai aproveitar para fazer uma crítica à ambição exagerada, à ganância que passa por cima de vidas, histórias, culturas e meio-ambiente.

“A gente vai fazer um alerta pela preservação não só da natureza, mas da nossa história. Não podemos permitir a destruição da nossa cultura, dos índios e suas lendas, do meio-ambiente. Poderia ter feito um enredo baseado em músicas ou ditados que falam de pedra. Mas me guiei pelo poema de Drummond”, diz Rosa, que prepara uma alegoria com 70 pessoas, que vai lembrar o garimpo de Serra Pelada, no Pará, que trouxe imenso prejuízo ambiental para a região.

A carnavalesca Rosa Magalhães defende que enredo 'Pedra', da Estácio, vai supreender e emocionar na Sapucaí — Foto: Jorge Soares/G1

A carnavalesca Rosa Magalhães defende que enredo ‘Pedra’, da Estácio, vai supreender e emocionar na Sapucaí — Foto: Jorge Soares/G1

Rosa garante que a Estácio não vai tacar pedra em ninguém diretamente. E que espera não ser apedrejada por levar para a Sapucaí, questionamentos como por exemplo, como conciliar progresso e preservação ambiental e cultural.

No final do desfile, a carnavalesca aproveita o ambiente árido da Lua para mostrar que se nenhuma medida de proteção e preservação for adotada, a Terra verdejante e cheia de vida pode ser transformar num ambiente pedregoso e sem vida, como seu satélite. Mas também traz uma mensagem de esperança.

“A gente invoca a proteção do ilustre morador da Lua, São Jorge, e mostra a importância da pedra. Nossas montanhas e que guardam a história da Terra precisam ser preservadas. A pedra é um símbolo de resistência, de durabilidade, de firmeza, de perenidade. Por isso, toda a Velha Guarda da Estácio estará lá”, revela a carnavalesca, que trabalha pela vitória em 2020 e para que a Estácio se fixe definitivamente entre as grandes escolas do Grupo Especial.

Num enredo sobre pedra, a Estácio de Sá vai usar da criatividade em fantasias praticamente sem pedrarias — Foto: Jorge Soares/G1

Num enredo sobre pedra, a Estácio de Sá vai usar da criatividade em fantasias praticamente sem pedrarias — Foto: Jorge Soares/G1