E, assim, se passam as estações.
Há a hora de plantar, é nesta hora que se escolhe a melhor das temporadas. Olho no sol e na chuva que cai, escolha da semente sã, do solo fértil, da posição dos ventos, da geada matutina e do encharco do solo, da praga de erva daninha e das pragas previstas e imprevistas – tudo está direcionado na hora do plantio e da estação escolhida como primeira.
Chega a segunda estação, e esta deve combinar com o crescimento e fortalecimento para o desenvolvimento da estrutura forte e sólida. Hora de rever os processos e analisar o propósito, estabelecer previsões e se prevenir de adversidades, hora de regar de acordo com o necessário, para se manter o equilíbrio quanto ao aonde quero chegar.
Parada na terceira estação, certificação de missão e visão. Dependendo do tempo, posso ser frio ou quente, úmido ou seco, rosas ou só galhos secos; de uma coisa esteja confiante: só falta mais uma estação para virar o ciclo.
Chega a quarta estação e este é o momento da contemplação, do resultado, da verdade, onde o que mais adianta nesse instante é o aprendizado da travessia. Olhe para trás, aprenda, ressignifique, melhore, seja resiliente, mesmo no sucesso total – você ainda pode melhorar muito, para que, nas próximas estações, esteja consciente que existem Primavera, Verão, Outono e Inverno, e que você deverá sobreviver em sua plenitude, em qualquer das situações.
De um dia de Domingo
Carlos Dunga Jr