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E AQUI QUEM FALA É SEU MANÉ ERNESTO

Ser honesto. Por aí começam as características básicas que são imprescindíveis para um candidato a prefeito que resulte em um administrador eficaz numa futura gestão. Além de honestidade, muitas outras características podem ser alinhavadas. Em tempo de escolha de futuros gestores municipais seria bom que o eleitorado começasse a prestar atenção para que a lida pública de futuro próximo não fracasse. Um bom prefeito é também aquele que busca ser auxiliado por pessoas de bem. Como a estrutura administrativa é grande, ele sozinho não saberá se informar sobre tudo. Sem esse zelo de estar bem assessorado e de fazer cumprir todas as leis irá ter grandes problemas, podendo nem terminar o mandato, conforme a gravidade de seus erros cometidos. Prefeitos que, diante de situações complexas, tomam decisões precipitadas, às vezes até no meio da rua, sem antes fazer uma consulta jurídica, podem ter problemas na sua gestão. O prefeito, e seus auxiliares precisam de dedicação exclusiva aos cargos. Um gestor precisa ter espírito público. Isto é, precisa ter uma conduta de estar sempre sensível para os clamores da comunidade. A sensibilidade e o senso de humanidade de um administrador vai fazer com que estabeleça suas prioridades. Nem tudo será possível fazer, daí vem o uso da sensibilidade para enumerar o que é mais urgente para aplicação dos recursos públicos que são sempre insuficientes para tantas necessidades. O planejamento é algo importante para a vida pessoal e para a lida pública. Sem planejamento não se consegue bons resultados.

O nível de confiança nos partidos políticos caiu para um dos menores índices da história, aponta estudo realizado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT). Oito em cada dez brasileiros, ou 77,8%, afirmam não ter “nenhuma confiança” nessas instituições. Existe uma oligarquia partidária, uma estrutura absolutamente centralizada nas mãos de poucas lideranças. É uma estrutura que acaba barrando quaisquer tentativas de renovação daqueles que gostariam de tentar, dentro da dinâmica partidária. Faz tempo que a imagem do político está vinculada à corrupção, promessas não-cumpridas, incompetência, descaso com a população. Atualmente isto se acentuou o que, por tabela, dificulta a atuação e manutenção das máquinas partidárias. Na eleição municipal passada houve grande dispersão partidária dos votos em vários partidos, o aumento de votos nulos, brancos e de abstenções. É provável que isso se repita, refletindo o descrédito da população com os políticos