Foram 469 votos a favor da proposta e 17 contrários. Na terça 12, os deputados avalizaram o texto em 1º turno por 393 votos a 14.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira 13, em segundo turno, o texto-base da PEC Eleitoral, a criar benesses temporárias e servir como uma tentativa de dar sobrevida à campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.
Foram 469 votos a favor da proposta e 17 contrários. Na terça 12, os deputados avalizaram o texto em primeiro turno por 393 votos a 14.
No PT, o deputado Frei Anastácio foi o único a votar contra a proposta. Ele afirmou a CartaCapital que a PEC é “eleitoreira” e classificou o texto como “uma vergonha que a gente não pode aceitar”.
“Desde o início da pandemia, o PT e a oposição na Câmara trataram de conversar com o governo sobre um auxílio permanente, mas o governo não fez nada disso”, disse Anastácio. “Agora, a três meses da eleição, usa esse projeto com tempo de início e de fim. Não é possível votar uma PEC dessa, que, para mim, é vergonhosa.”
A PEC Eleitoral estabelece um estado de emergência e libera do teto de gastos 41,25 bilhões de reais até o fim deste ano para a expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás, a criação de auxílios a caminhoneiros e taxistas, o financiamento da gratuidade de transporte coletivo para idosos, a compensação a estados que concederem créditos tributários para o etanol e o reforço do programa Alimenta Brasil.
Confira a lista dos deputados que votaram contra a PEC Eleitoral no segundo turno:
Do PT:
Frei Anastácio (PB)
Do União Brasil:
Bozzella (SP)
Felipe Rigoni (ES)
Kim Kataguiri (SP)
Professora Dayane Pimentel (BA).
Do Partido Novo:
Adriana Ventura (SP)
Alexis Fonteyne (SP)
Gilson Marques (SC)
Lucas Gonzales (MG)
Marcel van Hattem (RS)
Paulo Ganime (RJ)
Tiago Mitraud (MG)
Vinicius Poit (SP).
Do PSD:
Marcelo Calero (RJ)
Do PSC:
Guiga Peixoto (SP)
Do PSDB:
Joice Hasselmann (SP)
Pedro Cunha Lima (PB).