O texto está completamente parado desde 2019, mas voltou a ser discutido no Senado em maio para possível aprovação. Segundo o senador, o principal objetivo do projeto é tornar o processo para obter uma licença mais barata.
Como milhares de pessoas atualmente não podem tirar financeiramente a CNH por causa do preço, elas terão maior probabilidade de acessar essa oportunidade quando o valor total for reduzido devido a esse “corte”.
Em defesa do projeto, o senador também aponta que os futuros motoristas que quiserem tirar a carteira precisam desembolsar um valor de aproximadamente R$ 3 mil em muitas partes do país, sem saber que 80% do valor é para as autoescolas.
Seguindo esta linha de raciocínio, podemos fazer uma conta simples para saber quanto o indivíduo economizaria ao não precisar mais das autoescolas para obter uma licença. Acompanhe o cálculo abaixo.
Base de cálculo:
- 80% de R$ 3.000 = R$ 2.400 (o cidadão teria R$ 2.400 de desconto);
- R$ 3.000 – R$ 2.400 = R$ 600 (o processo para tirar a CNH cairia de R$ 3.000 para R$ 600).
Os testes serão mantidos
Devemos enfatizar que não apenas o teste teórico, mas a prova prática também será mantida e continuará com sua obrigatoriedade, o que muda é que os futuros motoristas poderão aprender as leis de trânsito por conta própria, e também poderão contar com a ajuda da família e amigos para aprender a dirigir. Sem custo.
Se pararmos para analisar, essa medida também cria uma classe de instrutores autônomos que serão contatados por aqueles que estão tirando a CNH e precisam de ajuda no processo de aprender a dirigir um veículo, mas que desejam pagar menos por isso.
Em que ponto as autoescolas não serão mais obrigatórias?
Bem, você deve se lembrar que o texto é apenas uma conta. E como todo o Projeto de Lei, ele precisa ser aprovado em duas casas do Congresso Nacional, ou seja, no Senado e na Câmara dos Deputados.
Atualmente, o assunto volta a ser discutido pelo Senado, mas mesmo que receba um aval, ainda precisa passar pela aprovação dos deputados. Com a avaliação positiva dos parlamentares, o projeto precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro para finalmente entrar em vigor.
É claro que alguns futuros pilotos estão se mecitando com a possibilidade, mas precisamos ter um pouco mais de paciência, pois este é um jogo político. Tudo dependerá muito da intenção dos parlamentares.
fonte: REDE BRASIL