Campina Grande, Berçário do Compartimento da Borborema
Queria eu e tu, gerados em terras afins, que compreendem as microrregiões do Compartimento da Borborema, “denominação político-geográfica de parte do Planalto da Borborema, que engloba 60 cidades da Paraíba”, termos nascidos em nosso torrão natal.
O Compartimento da Borborema engloba microrregiões conhecidas como microrregião do Agreste Paraibano, microrregião do Brejo Paraibano, microrregião do Cariri Ocidental e Oriental, do Curimataú e Seridó: toda essa população tem como berçário essa terra abençoada, Campina.
Nascer na Maternidade Elpídio de Almeida “ISEA”, faz esse corte do cordão umbilical, do feto com a placenta, a conexão com o Planeta Terra, nas auroras da Borborema.
Aqui, no primeiro choro para vida, do bebê em seu despertar, o bate-bate coração – Sertão, Brejo, Cariri e Agreste, ecoa na Borborema a esperança do canto novo a muitos, milhares, milhões de nascidos Campinenses.
Sempre ficará marcado o teu nascimento antes do registro cartorial, e esse berçário, Campina, te faz, de qualquer recanto, se sentir parte da parte de um povo e de uma gente.
Tu és mãe gentil, nascedouro de sonhos, berçário de leitos puros, canteiros de folhagens em mil tons, celeiro de poetas e músicas, teatro de drama e comédia, academias de patentes e doutores, moldada em empreendedores e tropeiros.
Nenhuma mãe esquece o berçário do filho, manjedoura ou casa de parto… estás assim, querida Campina, em acolhida aos filhos de todos, sem escolha nem hora, és abrigo do ventre materno.
Gratidão ao berço, às mãos e ao destino que me fez nascer em Campina, e, no teu aniversário, cidade menina, nosotros filhos, neste berçário, te agradecemos Campina.
