A sessão debateu a permissão para um empréstimo de 52 milhões de dólares, cerca de R$260 milhões de reais, com o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fontplata); e outro empréstimo de R$40 milhões junto ao Banco do Brasil.

De acordo com a Prefeitura Municipal de Campina Grande, os empréstimos serão usados para fazer obras estruturantes no município, como a revitalização do Açude Velho e a requalificação da Feira Central. O prefeito da cidade, Bruno Cunha Lima (PSD), garante que a prefeitura teria condições de solicitar os empréstimos, já que, segundo ele, mais de de R$ 120 milhões em dívidas foram quitados.

Vereadores de oposição alegaram que os empréstimos serviriam de plataforma política para o prefeito, tendo em vista a aproximação das Eleições 2024, e que comprometeriam a capacidade de pagamento da folha aos servidores do Município.

Na última sexta-feira (31) a mesa diretora convocou uma sessão extraordinária para votar as matérias, mas a oposição entrou na Justiça pedindo a suspensão da sessão. A Justiça concedeu limitar sob alegação de que a convocação não atenderia aos requisitos do regimento interno.

Um Oficial de Justiça foi até a Câmara comunicar sobre a decisão e houve uma confusão entre os presentes. Imagens mostram quando o oficial é impedido de entrar por funcionários da Casa, e quando o vereador Pimentel Filho (PSD) vai até a porta e puxa o homem. Duas pessoas prestaram Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil relatando que foram agredidas na sessão.