GALOPE À BEIRA-MAR
Meu pai foi um homem de fibra, valente,
Criou sua prole com muita coragem.
A sua altivez, vinha de uma linhagem,
De homens, mulheres, de forte vertente.
Senhor de palavra, era gente da gente,
A sua presença era fácil notar,
Bonito e fagueiro, sorriso a brilhar,
Ganhou minha mãe com seu jeito faceiro,
E eu vim ao mundo no mês de janeiro,
Cantando galope na beira do mar.
Raniery Abrantes
Poeta