“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face, se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, sararei a sua terra.” 2 Crônicas 7:14
“O crescente adoecimento mental na sociedade contemporânea é a resposta dos indivíduos a um mundo que opera de forma cada vez mais disfuncional, acelerada e desconectada de nossas reais e profundas necessidades.” Andrés Gianni
Nos dias atuais, estamos imersos em uma realidade que parece cada vez mais fragilizada. O adoecimento da sociedade não é um fenômeno isolado; é um reflexo das tensões acumuladas ao longo dos anos, evidenciado por crises econômicas, sociais e emocionais. As pessoas se sentem sobrecarregadas por um ritmo acelerado de vida, alimentado pelas incessantes demandas do dia a dia e pela pressão por resultados imediatos.
A solidão e o isolamento social aumentam em meio à hiperconectividade das redes sociais. Enquanto interagimos virtualmente, as conexões humanas genuínas se tornam escassas. Chama a atenção o número crescente de pessoas que lutam contra transtornos mentais, um lamento silencioso que ecoa nas esquinas das cidades e nos lares. A tristeza e a ansiedade tornaram-se companheiras frequentes, desafiando nossa capacidade de encontrar sentido e alegria nas pequenas coisas.
Ademais, o consumo desenfreado e a busca por status material nos afastam de valores essenciais como empatia, solidariedade e cuidado. O individualismo se impõe, criando uma barreira ao entendimento mútuo e à convivência pacífica. O adoecimento social é também um sintoma de nossa desconexão com a natureza e conosco mesmos; um apelo para que resgatemos práticas de autocuidado e valorização das relações interpessoais.
É urgente refletir sobre nossas escolhas enquanto sociedade. Precisamos promover espaços onde o diálogo e a compreensão sejam protagonistas, cultivando a saúde mental e emocional. O verdadeiro remédio para essa doença social pode estar na simplicidade do afeto, no reestabelecimento de laços que nos unem, e na construção de uma comunidade mais forte, resiliente e, sobretudo, humana. Que possamos juntos dar os primeiros passos dessa cura tão necessária.
“A sociedade em que vivemos é a sociedade que construímos.” Prof. Daniel Roberto de Almeida
Graça e paz da parte do nosso Deus