A Mangueira campeã, o enredo lacrador e o presidente da escola preso, comparsa de Cabral
A Mangueira é campeã no carnaval do Rio com um enredo lacrador, louvando Zumbi dos Palmares, Marielle Franco e Marcelo Freixo, com uma marcha militar que vira um batuque africano (entenderam, entenderam?), e encerrando com uma bandeira brasileira gigante carregada por ativistas pró-igualdade e redistribuição de renda.
Na hora da premiação, contudo, tiveram que entregar o troféu pro porteiro do barracão, porque o presidente da escola, Chiquinho da Mangueira, foi preso na operação Furna da Onça por ter recebido R$ 3 milhões em propinas no governo de Sérgio Cabral, o “Próximus” na planilha da Odebrecht, companheiro do “Nervosinho” e amicíssimo do “Brahma”.
O bacana do Rio de Janeiro é que ele é uma imagem exata do Brasil, só que aumentada 20 vezes.
Rafael Rosset
Advogado