A garota de 17 anos contou ter sofrido discriminação após uma visita ao quartel para resolver pendências relativas ao alistamento militar. No mesmo dia, a jovem passou a receber ligações com ofensas e, segundo ela, suas fotos foram espalhadas nas redes sociais por um dos soldados
Por Redação
A jovem transgênera Marianna, de 17 anos, relatou ter sido vítima de discriminação após uma visita ao quartel para resolver pendências relativas ao alistamento militar. O caso aconteceu na última quarta-feira (23). Ela conta ter sido tratada com respeito no local, mas qe no mesmo dia à tarde começou a receber ligações em sua casa vindas de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Ceará.
Os desconhecidos a procuraram pelo nome de batismo e deram início a uma série de ofensas; outros disseram que gostaram dela e queriam deixar um telefone para contato. Marianna ainda foi avisada por uma amiga de que algumas fotos dela no quartel já circulavam pelo WhatsApp e Facebook. As imagens teriam sido feitas pelo próprio soldado que a atendeu.
Diante da situação, Marianna fez um boletim de ocorrência em uma delegacia comum e disse que irá procurar também o Batalhão de Polícia do Exército e o Quartel General para efetivar a denúncia. “Irei atrás dos meus direitos. Não deixarei passar batido, pois não quero que outras pessoas passem pelo mesmo, ou até pior”, afirmou sobre o episódio em uma rede social.
Foto de capa: Reprodução/Facebook