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Blog do Vavá da Luz

‘A falta de consciência coletiva é um absurdo, uma vergonha’, diz governador João Azevedo sobre vacinação contra a Covid-19

‘A falta de consciência coletiva é um absurdo, uma vergonha’, diz governador João Azevedo sobre vacinação contra a Covid-19

 

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O governador da Paraíba, João Azevedo (Cidadania) concedeu entrevista ao programa Frente à Frente comandado pelo jornalista Luís Tôrres nesta segunda-feira (25), na TV Arapuan. Entre os vários assuntos abordados, Azevedo falou sobre os ‘fura-filas’ da vacinação durante a pandemia de coronavírus, impeachment de Bolsonaro e as eleições 2022.

João Azevedo criticou os ‘fura-filas’ da fila de vacinação contra a Covid-19 e espera que sejam punidos com rigor. “Essa falta de consciência coletiva que algumas pessoas demonstram num momento como esse é um absurdo, é uma vergonha. Espero que seja apurado com muito rigor. As pessoas tem que compreender as necessidades de pensar no coletivo. Eu defendo punições severas, que sejam responsabilizadas seriamente porque estão tirando o direito de pessoas que realmente precisam nesse primeiro momento. É preciso pensar de forma coletiva. Todas as pessoas são importantes e com a união de todos é que se consegue vencer uma batalha”.

Em relação à negação do Governo Federal sobre tomar medidas eficazes o quanto antes para a aquisição da vacina, Azevedo afirmou que, “está evidente que houve um atraso na tomada de decisão por parte do Ministério da Saúde. A luta dentro do Fórum dos Governadores do Nordeste junto ao ministério era fazer com que a CoronaVac fosse incluída no plano de vacinação nacional. Nós iniciamos a vacinação com a CoronaVac porque o Butatan e o Governo de São Paulo trabalhou muito para termos as vacinas”.

Questionado sobre a urgente continuidade do auxílio emergencial, Azevedo explicou que, “há necessidade de se manter o auxílio para que as pessoas possam viver e conseguir passar por essa fase difícil. Transferir recursos para a área da saúde está na constituição brasileira. Na pandemia houve uma injeção de recursos a mais na tentativa de se diminuir o diferencial que todos os estados perderam, e houve uma reposição, pelo menos parcial, e os estados tiveram que fazer o dever de casa. Essa ajuda do Governo Federal aos estados e às pessoas não é favor”, ressaltou o gestor.

Sobre a questão diplomática do Brasil com a China, o governador disse que as declarações e insultos de Bolsonaro e de seu governo geraram um mal estar grave. “Entretanto, o governo chines está sinalizando que não fará nenhum tipo de retaliação. Essas picuinhas não constroem nada e só prejudica a boa relação com a China, mas ela está dando um exemplo positivo mesmo diante de afirmações inverídicas, irá nos fornecer os insumos para fabricação da vacina para salvar o povo brasileiro”.

João Azevedo falou ainda sobre um possível processo de impeachment de Bolsonaro. Para ele, o momento não é propício. “Isso vai ser apurado. Tenho a impressão que na situação que nós estamos hoje, um processo de impeachment, fracassará o próprio processo de vacinação em que nos encontramos. Seria um desastre no meio da campanha de vacinação. Falo como cidadão, como governador, e é o pior momento que isso ocorra no meio de uma campanha sob o ponto de vista econômico, político e social”, frisou o governador.

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Conjuntura política na Paraíba

Perguntado sobre por qual motivo o seu partido, o Cidadania, não indicou pessoas para ocupar cargos nas secretarias da Prefeitura de João Pessoa, Azevedo destacou que não se pode fazer política baseada em troca de cargos. “Nas conversas que tive com Cícero Lucena jamais foram colocadas condições para ocupar essa ou aquela secretaria. O Cidadania tem um representante maior que é o vice-prefeito, Léo Bezerra. Fizemos uma aliança que deu certo e que foi vitoriosa. O que me interessa é a gestão e as parcerias possíveis entre o Governo do Estado da Paraíba e a Prefeitura de João Pessoa para o desenvolvimento das cidades e das pessoas. Após muitos anos vemos uma parceria que está dando certo. Em reunião com o prefeito Cícero no Paço Municipal muitos frutos foram gerados e penso que os ‘pedestais’ na política precisam ser derrubados”, reafirmou o governador.

Sobre as eleições de 2022, João Azevedo ressaltou que irá construir uma aliança que favoreça a gestão, mas que este não é o assunto no momento. “Não é prioridade do governo, não é assunto para se discutir no meio de uma pandemia e crise de saúde pública. O nome que será colocado tem que ser um nome que tem que estar respaldado por uma boa gestão e esses nomes vão surgir no tempo certo. A pauta do momento é a vacinação contra a Covid-19”.

Publicado por: Fabricia Oliveira /vavadaluz