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A CPI dos sanguessugas do dinheiro público (Cristiano Machado)

A CPI dos sanguessugas do dinheiro público

 

É óbvio que a canalhice, o cinismo, o descaramento, a prepotência e arrogância de Renan Calheiros – que o povo das Alagoas haverá de bani-lo da vida pública o mais breve possível –  encontra amparo legal numa justiça brasileira não menos forjada num ambiente de promiscuidade e corrupção, para compor, na condição de relator, uma CPI que deveria ser o espelho da decência, transparência e seriedade para identificar quem, de fato, desviou dinheiro destinado ao combate à pandemia enviado pelo governo federal.

Mas, ao contrário disso, e a sociedade brasileira já fez a leitura perfeita a que se destina essa CPI – composta por outras sanguessugas do dinheiro público que, assim com Renan,  respondem a dezenas de processos por favorecimento ilícito – cujo trabalho se volta exclusivamente para incriminar aquele que nenhum crime cometeu, que é o presidente Bolsonaro. Vira e mexe e nada, absolutamente nada, compromete a conduta do presidente.

Ameaçam, gritam, xingam, apontam o dedo, agridem verbalmente, desrespeitam, como se tivessem autoridade moral para adotar esse tipo de postura na frente dos convidados depoentes, num espetáculo circense, numa busca desenfreada para tentar enganar quem já sabe do passado podre, da hipocrisia e do medo que representa o governo Bolsonaro a essa corja que segue a doutrina do roubo e da destruição do Brasil.

Arroz Maravilha: Alguém da secretaria de Administração Penitenciária do Estado levou vantagem na compra dessa carga de arroz roubada, em um município de Pernambuco, e descoberta após uma investigação da própria polícia civil paraibana.  Resta agora aguardar o término da investigação e aguardar a punição rigorosa do governador João Azevedo aos envolvidos no escândalo, sob pena de ser acusado de fazer vista grossa a um crime que pode ser o precursor de outros. Se ontem foi o arroz, amanhã poderá ser o feijão e na sequência uma cesta básica inteira.

MARQUINHA DA SUNGA: O governador do ‘fique em casa‘, João Dória, de São Paulo, foi flagrado ‘pegando um bronze’ em um luxuoso hotel do Rio de Janeiro. As fotos vazaram, ganharam dimensão nas redes sociais e mereceram o repúdio dos internautas, já que o governador também conhecido como ‘Calcinha Apertada’, tem sido a verdadeira pandemia dos trabalhadores, comerciantes e pequenos empresários paulistas proibidos de abrir seus estabelecimentos. O “faça o que digo, mas não faça o que faço”, se encaixa perfeitamente no governante tucano.