Pular para o conteúdo

A CAMPANHA DO NOVEMBRO AZUL É DE QUE PRENDA A VERGONHA E LIBERE O CÚ (VAVADALUZ)

O poeta Vavá da luz conta em prosa e verso como foi sua experiência com um câncer de próstata e aconselha a todos os machos desse Brasil Varonil a darem o CÚ  para o médico.

A campanha do Novembro Azul 2023 tem como objetivo divulgar informações sobre a saúde do homem e fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento do câncer.

Aqui o poeta Vava da luz conta como foi seu encontro com o saudoso Dr Osório Abath

Oh que sina de lascar!

Depois de tanta jornada

Vou ter que levar dedada

Do Dr Osório Abath

Pior é se eu gostar  

De esconder aquele dedo

Só de pensar tenho medo

Chega a me dar arrepio

Mas prefiro perder o brio

Que morrer muito mais cedo

Eu não tenho fingimento

Pra mim tudo é relativo

Sou m ais um bom curativo

Que expor ferida ao relento

Por mim esse Fedorento

Tem é que levar Dedão

E a minha opinião

Agora eu digo pra tú

Sou mais UM dedo em meu cú

Que VINTE no meu caixão

O GARANHÃO (por vavadaluz)

O GARANHÃO

O GARANHÃO é o resultado de uma série de DEDADAS no ANUS e uma bateria de exames que culminou com a triste notícia dada em reunião solene a mim e minha esposa pelo DR MARCELO FIGUEIREDO onde ele foi enfático em nos assegurar que eu era portador de um neoplasma degenerativo, ou seja um câncer dos brabos, mas para meu consolo  não da minha mulher, coitada, ele me operaria e eu ficaria bom, porém brocha no sentido exato da palavra, só ficava levantando mesmo as sobrancelhas.  E ainda foi mais convicto em dizer que eu tinha pouco tempo pra comer todo mundo e me operar e eu ficar pouco tempo só vendo todo  mundo comer e morrer. Com o impacto da notícia fiquei sem fala, mas não perdí o humor e escrevi assim=.

Certa vez me sentindo incomodado

Procurei Dr. Marcelo Figueiredo

Homem probo, decente e educado.

Que sem lisura atarracou-me o dedo

 

————————————-

Nessa profunda e eficaz dedada

O magno clínico diagnosticou

Que minha próstata estava adulterada

Era morada de um voraz tumor

 

—————————————–

Maligno, malfazejo, fedorento,

Canibalesco, sádico, sem pudor.

Terei que arrancar tudo de dentro

Só assim ficas bom, disse o Doutor

—————————————–

Me disse ainda  complacentemente

Me olhando bem nos olhos de tarado

Ficarás bom, mas gordo  e impotente

Só língua e dedo são teus aliados

 

—————————————————-

No rosto, o pranto sem querer caía,

Na mente, a graça por ter uma prole,

No peito, não sei a dor que mais doía

 

Se era a do câncer ou da pimba mole

——————————————————–

Foi quando um estalido assim me deu

Uma voz longe ouví então gritar

Não te aborreças, vai, o cú né teu.

Tesão não acaba, muda de lugar…

 

—————————————————-

E eu que era macho, viril, forte,

Comía loira, branca preta, azul,

Fui o pimba de ouro aqui no norte

Candidato a ser prata lá no sul

 

—————————————————–

De repente viraram os holofotes

Meu mascote tornou-se um urubú

E eu desejo a quem rir da minha sorte

Que a tesão passe toda para o cú

 

 

vavadaluz