O governador Ricardo Coutinho (PSB) concedeu uma coletiva à imprensa nesta segunda-feira (21) onde falou sobre o fim do racionamento de água em Campina Grande e região. Ladeado pela vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) e pelo secretário de Recursos Hídricos João Azevedo, o socialista anunciou a antecipação do fim do racionamento para a próxima sexta-feira (25) e não poupou críticas aos adversários políticos que duvidaram da viabilidade da ação.
“Se hoje o rio São Francisco secar, teríamos água em Boqueirão para 303 dias, sem racionamento. O racionamento está sendo suspenso porque temos as condições adequadas para isso, se não fosse não seria suspenso. As famílias que precisam têm o interesse imediato de que as coisas se normalizem. O racionamento preocupa do ponto de vista da saúde pública. Para alguns da política isso pouco interessa”, disse.
Na oportunidade, Ricardo apresentou dados do Ministério da Integração Nacional, Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Nacional de Águas (ANA) para contextualizar a normalização do abastecimento em Campina e 18 cidades. Ele questionou as manifestações de setores da política que foram contra o fim do racionamento.
“Para alguns da política, que se acham donos de cidades inteiras, o que interessa é simplesmente aproveitar o sofrimento do povo para debitar nas costas dos adversários. Ou seja, eles não querem que as pessoas sejam felizes. Tudo tem um limite, não é possível uma polêmica tão grande como essa. Enganam-se aqueles que há duas semanas abriram a boca para dizer que essa suspensão era um ato eleitoreiro. Eles acham que o povo é bobo e não tem inteligência. Se fosse pra fazer ato eleitoreiro, demoraria oito meses”, declarou.