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Lei de Adriano vira realidade com inauguração de sala de estabilização sensorial no IFPB

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Nesta quinta-feira (26), o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Campina Grande, deu um importante passo em direção à inclusão e ao acolhimento de estudantes neurodivergentes com a inauguração da Sala de Autorregulação Emocional. O novo espaço é fruto da implementação da Lei 663/2023, de autoria do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, que estabelece a criação de salas de estabilização sensorial em ambientes públicos e privados.

O projeto de lei que deu origem a essa sala é uma iniciativa que reconheceu a urgência de proporcionar ambientes adequados para pessoas com transtornos do espectro autista e outras condições neurodivergentes. “A criação dessas salas de estabilização sensorial é um marco importante na promoção de ambientes mais inclusivos. Esses espaços garantem que pessoas neurodivergentes possam encontrar um refúgio em momentos de crise, promovendo o respeito e o cuidado que todos merecem. É uma forma de assegurarmos que todos tenham condições de aprender, conviver e se desenvolver em ambientes que respeitam suas particularidades,” afirmou Adriano Galdino.

Adriano destaca agora que o objetivo é que essas salas se estendam a outros locais públicos e privados na Paraíba, promovendo uma sociedade mais inclusiva e atenta às necessidades de suas populações neurodivergentes. A sala de estabilização sensorial no IFPB já representa um avanço significativo nesse sentido, colocando o campus como um exemplo a ser seguido em todo o estado.

O evento de inauguração contou com a apresentação do projeto e uma mesa-redonda sobre os aspectos legais e os benefícios de ambientes adaptados para pessoas neurodivergentes. Entre os participantes, o servidor da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Albano Borba, representou o deputado Adriano Galdino, reforçando a importância da nova legislação.

Um espaço sensorial para acolhimento

A sala foi cuidadosamente planejada em colaboração com uma terapeuta ocupacional voluntária e é equipada com uma série de recursos sensoriais para proporcionar conforto e segurança aos estudantes. Entre os itens presentes estão iluminação suave, cores relaxantes, painéis sensoriais, almofadas com diferentes texturas, além de fones de ouvido que bloqueiam ruídos externos. Um dos itens essenciais para segurança é o botão de pânico, que permite comunicação imediata em casos de crise emocional.

O professor do campus Campina Grande e idealizador do projeto, Eduardo Cruz, comentou sobre a necessidade de um ambiente como esse: “A motivação veio da necessidade de oferecer um espaço onde nossos alunos neurodivergentes, especialmente aqueles com autismo, pudessem encontrar um ambiente acolhedor e com privacidade para se autorregularem, ajudando-os a se sentirem mais preparados para o aprendizado e para a interação social no campus”, resumiu.