Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

SINOPSE DE 22 DE FEVEREIRO DE 2018 (Sergio Botelho)

 

SINOPSE DE 22 DE FEVEREIRO DE 2018 (Sergio Botelho)

SINOPSE DE 22 DE FEVEREIRO DE 2018

Edição: Sérgio Botêlho

MANCHETES DOS JORNAIS:

Manchete e submanchetes do jornal O Globo: Intervenção inicia combate à corrupção nos presídios. Na primeira ação em penitenciária, 48 celulares são apreendidos. Tropa de 250 militares apoiou ação na Milton Dias Moreira, em Japeri, onde houve rebelião no domingo.

Sindicância vai apurar suspeita de que agentes facilitaram entrada de telefones/País tem 63 milhões ainda sem internet.

Do total de desconectados, 75% não utilizam a rede por falta de conhecimento ou desinteresse/Pedro Dória: Governos não consideram acesso à internet estratégico.

O Brasil está distraído: entre Lava-Jato, a crise na Segurança, os inúmeros impasses no Congresso, o tempo passa, e o governo não trabalha para inventar o futuro/Amazônia: floresta pode virar savana.

Pesquisadores afirmam que mudança no ecossistema da Amazônia é iminente/MP-RJ processa Picciani e filho.

Ex-presidente da Alerj é acusado de improbidade por uso de agropecuária para lavar dinheiro de propina/TRE-RJ mantém Paes inelegível.

Por quatro votos a três, Pedro Paulo também teve condenação mantida; defesa vai recorrer ao TSE/Temer nega uso eleitoral, mas faz agenda de candidato.

Temer lança campanha publicitária para defender intervenção e pede agenda positiva a ministros/Cora Rónai: Intervenção: ruim com ela, pior sem ela/Flávia Ribeiro: Debate em torno de intervenção federal no Rio escancarou uma sociedade flexível quanto a direitos e garantias individuais.

Decreto nasceu tomado por inconsistências jurídicas/Ilona Szabó de Carvalho: É preciso fortalecer instituições para que exceção não vire regra/Maduro quer alterar eleições.

Coalizão opositora decide boicotar pleito presidencial com Maduro e anuncia ‘frente ampla’/Trump agora defende armar professores para evitar ataques.

Protestos iniciados por sobreviventes de massacre se espalham pelo país/Editorial1: Rebelião sindical contra a reforma trabalhista.

A resistência à modernização das relações de trabalho leva sindicatos a desrespeitarem o Congresso e a agirem como se o imposto sindical ainda existisse.

Mas, em vez disso, como revelou reportagem do GLOBO, têm realizado assembleias de quórum desconhecido e aprovado “contribuições” que, em alguns casos, chegam a ser mais elevadas que o extinto imposto sindical.

Na representação dos metalúrgicos de São Paulo, por exemplo, ela corresponde a 3,5 dias de trabalho, mais que o triplo do imposto

/Editorial2: Desfigurar Estatuto do Desarmamento é oportunismo. O oportunismo da bancada da bala realmente impressiona. Num momento em que o país vive uma grave crise de segurança, a escalada da violência conduz o Estado do Rio de Janeiro a uma inédita intervenção federal — a primeira desde a Constituição de 88 —, e a pauta do Congresso entra no vácuo da retirada da reforma da Previdência, parlamentares aproveitam para dar mais uma estocada no Estatuto do Desarmamento.

Manchete e submanchetes do jornal Estado de São Paulo: Sem reforma, governo terá de cortar R$ 14 bi no próximo ano.

 

Valor era a economia prevista com alteração nas regras da Previdência; programas serão revistos no Orçamento/Petrobrás vai vigiar reunião com político.

Novo código de conduta da estatal proíbe que empregados se reúnam com agentes públicos sem a presença de outro representante da empresa.

Petrobrás enumera sete procedimentos que devem ser adotados por empregados/Trump defende armar professores.

Estudantes pressionam presidente por leis mais rígidas para o comércio de armas. Após ouvir declarações de estudantes, presidente Trump propôs reforçar checagem de antecedentes criminais de compradores de armas.

Estudantes e pais de vítimas do ataque a uma escola na Flórida que deixou 17 mortos, na semana passada, pediram leis mais duras para a venda de armas de fogo/Polícia de SP estuda reforço em ações na divisa com o Rio.

Intervenção. Entre as possibilidades em análise está o envio de homens da Tropa de Choque para auxiliar o Comando de Policiamento de Área do Interior-1, de São José dos Campos.

A situação no Estado vizinho ainda preocupa Espírito Santo e Minas/Oposição da Venezuela não terá candidato contra Maduro.

Venezuela em crise. Grupo que reúne as forças antichavistas tenta deslegitimar votação e anuncia boicote ao processo eleitoral; governo aproveita provável ausência de rivais para também pedir a antecipação das eleições legislativas estaduais e municipais/Postalis usou auditoria de empresa investigada.

Mesma companhia deu aval a investimentos suspeitos e depois auditou números do fundo/Prefeitura quer bairro dentro de autódromo.

Projeto para Interlagos inclui um novo espaço com prédios residenciais e hotel; ideia é reurbanizar 14% do atual complexo automobilístico/Ex-diretor da Dersa teria R$ 113 mi no exterior.

Autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões em quatro contas no país europeu em nome do ex-diretor da empresa Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) Paulo Vieira de Souza. Ele foi diretor da estatal paulista entre 2007 e 2010, durante governo do PSDB/

Direto da Fonte, por Sonia Racy: Estrangeiros de olho na Fibria. Estratégia errada? Na ânsia de querer se associar ou comprar a Fibria, maior empresa de celulose de eucalipto do mundo, o Grupo Suzano acabou despertando maior interesse de… players internacionais.

Segundo conhecido banqueiro, quatro empresas estão costurando para entrar na fila: A finlandesa UPM, a chilena CMPC e a Paper Excellence – da família chinesa Widjaja, estabelecida na Indonésia e que já pagou R$ 1 bilhão à J&F, por 13% da Eldorado.

A quarta é a April, também da Indonésia – que tentou adquirir a Eldorado/Zeina Latif: O impacto da intervenção depende do seu sucesso.

Percepção de melhora da segurança poderá ter consequência política/Verissimo: Dependendo da idade, trecho do Parabéns a Você que diz “muitos anos de vida” pode mudar para “e que folha corrida!”/

Editorial1: Uma reação estranha. Não foi boa coisa o abandono da reforma da Previdência. Esse equívoco, no entanto, não invalida a necessidade das 15 medidas do pacote do governo

/Editorial2: O pragmatismo petista. Passado quase um mês da acachapante condenação de Lula da Silva em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, as lideranças petistas dão sinais de que caminham para a “terceira fase” de uma espécie de luto político que se abateu sobre o partido: a negociação

/Editorial3: Cuidado com a lei do BC. Seria indecente usar a lei do BC para favorecer, sob o disfarce de progressismo, os espertalhões de sempre. Pode ser desastrosa a proposta de um duplo mandato para o Banco Central (BC) – defender a moeda e ao mesmo tempo cuidar do nível de emprego ou do ritmo da atividade econômica.

Manchete e submanchetes do jornal Folha de São Paulo: Sem verba certa, plano quer equipar polícia do RJ. Governo fala em emprestar R$ 1 bi; novos comandantes serão indicados.

O Exército definiu que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro terá como missão, além da redução da violência, a recuperação operacional das polícias estaduais.

Sem saber ainda de onde vai tirar o dinheiro, o interventor Walter Braga Netto quer comprar itens básicos, como carros policiais —mais da metade da frota da PM está fora de circulação hoje.

Henrique Meirelles (Fazenda) cogita o empréstimo de R$ 1 bilhão para o Estado. Além disso, deverão ser anunciados na próxima semana os novos chefes das polícias Civil e Militar. Será o primeiro passo para reestruturar a organização das forças e atacar a corrupção policial —comandantes de batalhões e delegados só devem ser trocados em um segundo momento.

Desde a decretação da intervenção, na sexta passada, o Estado vive o que os policiais chamam de “um silêncio total” em sua cadeia de comando/Temer rebate Lula e nega que intervenção seja medida eleitoral.

O presidente Michel Temer rebateu afirmação feita horas antes pelo ex-presidente Lula e declarou que a intervenção federal no Rio não foi motivada por interesse eleitoral.

O petista disse que o emedebista, com o ato, quer avançar sobre “o nicho de eleitores” de Jair Bolsonaro (PSC). Hoje, 70% dos brasileiros desaprovam o governo, e Temer tem 1% das intenções de voto, diz o Datafolha/Citados em delações pedem para deixar a alçada de Moro.

Defesas de citados nas delações da Odebrecht pediram ao Supremo Tribunal Federal que tire da Justiça Federal do Paraná, sob Sérgio Moro, mais da metade das 37 petições enviadas ao Estado.

Eles querem que os documentos tramitem em outros órgãos do Judiciário, como o próprio STF/Marco A. Canônico: Moreira Franco já prometeu dar fim à violência no Rio. Em 1986, num Estado apavorado pelo crime, um candidato surgiu prometendo acabar com a violência.

Ao fim de cinco anos, Moreira Franco tornou-se um dos governadores mais impopulares que o Rio tivera até então.

O agora ministro é um dos artífices da intervenção/Venezuelanos sob linha da pobreza são 87%, diz estudo. Passou de 48,4%, em 2014, para 87% o índice de venezuelanos que sobrevivem com renda abaixo da linha da pobreza —ou seja, não podem comprar a cesta básica—, revelou estudo da Universidade Católica Andrés Bello.

Na pobreza extrema, o salto foi maior: de 23,6% para 61,2%/Projeto para rever desoneração deve sofrer atenuação. A revisão da política de desoneração da folha de pagamento, incluída no plano do governo para tentar minimizar o fracasso na reforma da Previdência ao buscar arrecadar R$ 7 bilhões este ano, deverá ser atenuada no Congresso.

Podem ser poupados da medida dez, e não três, setores/Painel: Com auxílio na mira do STF, juízes federais ameaçam entrar em greve/Paulo Preto, suspeito de ser operador do PSDB, tinha R$ 113 mi na Suíça/Jânio de Freitas: Michel Temer não decretou intervenção: lançou o país no paroxismo da bagunça/TCU poupa ex-dirigentes do Senado de julgamento por suposto desvio.

Decisão foi tomada após o processo ficar quase cinco anos parado no tribunal, sem apreciação/Roberto Dias: Tecnicismo que tira ricos da cadeia não vale para os pobres.

Crimes de colarinho-branco devem sim ser punidos com cadeia/Matias Spektor: Intervenção no Rio abre espaço para uma diplomacia antitráfico.

Medida põe na agenda pública o mais imediato desafio internacional do Brasil/Editorial1: Devaneios autoritários. Ideia de mandados coletivos dá uma mostra do improviso que cerca intervenção.

Apresentada como resposta imperativa ao agravamento da crise de segurança no Rio de Janeiro, a intervenção federal decretada pelo presidente Michel Temer (MDB) já dá sinais do ânimo atabalhoado e imprevidente que a orientou/Editorial2: Uma crueldade a menos.

Decisão sobre prisão domiciliar para grávidas e mães é um passo na direção certa. Esta Folha há muito defende uma reorientação profunda das políticas prisionais do país, por questões de princípio e também a partir da experiência concreta.

Observa-se, afinal, que o crescimento contínuo da população carcerária traz danos mais dramáticos e evidentes que os resultados no combate à criminalidade.

 

Edição: Sérgio Botêlho