Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, uma cidadã, uma freira, uma brasileira, uma mulher, uma baiana, uma santa para nós. “Ela é de verdade”, foi assim que ouvi essa identidade no grandioso santuário que se encontra no centro da cidade baixa em Salvador. Quando você entra, é remetido para um canto calmo, de muita luz, que merece muita reflexão.
Caminhei por dentro e senti que ali havia algo mais que me chamava à gratidão e às preces. Eu, um pecador, recebia naquele instante uma unção e nela me sentia fortalecido na minha crença e fé, agradecido pela benção alcançada.
Vejo as cartas de Santa Dulce, me embrenho nas obras sociais dela, vejo o majestoso hospital que hoje atende milhares de pessoas por dia. Como podia aquela mulher ser tão grande, revolucionar e conectar uma corrente do bem grandiosa em favor de quem mais precisa?
Ao abrir o livro “Cartas de Santa Dulce”, entendo tudo o que vejo e sinto: “Deus me dá vitalidade. É o meu rochedo. A certeza de que nada é impossível aos olhos de Deus”. Viva Santa Dulce, nossa santa brasileira.
De um dia de domingo
31/08/2025
Carlos Marques Dunga Jr