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Blog do Vavá da Luz

QUEM COME MUITO, SE LAMBUZA… (MARCOS SOUTO MAIOR (*)

 

                Desde os tempos mais remotos, as pessoas ultrapassam a vontade insana de serem gulosas a todo custo, para satisfazer seus desejos. Foi na antiguidade, nos séculos XIII e XII a.C., que os indígenas, somente respeitavam à religião, sobrando para as invasões sangrentas que se perpetuavas por tempos. O exemplo das invasões do Egito, consumiu longos 109 anos, até que a relação respeitado entre os filisteus e o mundo grego. Contudo, os relevos da história demonstram que foram os franceses, formando excursão, em 1798, capitaneada por Napoleão Bonaparte, invadiu o Egito, levando para a Europa, a famosa Pedra da Roseta, usada por Jean-François Cham-Pollion para decifrar os hieróglifos, que vem a ser modelo de escrita psicográfica pela sociedade egípcia, grupos indígenas americanos e, também os maias e astecas, todas de difícil compreensão. A ganância dos reis e monarcas, pagaram muito caro, pelas vidas de seus povos, a maioria não conseguir assegurar o direito de mandar.

No descobrimento do Brasil, que todos atribuem ao navegador português Pedro Álvares Cabral, no ano de 1500, desde os primórdios, as comunidades foram chamadas de indígenas o nosso povo originário, até porque os europeus achavam que tinham alcançado a longínqua Índia. As dez mais importantes tribos indígenas do nosso Brasil, desenvolveram diferentes tipos de costumes, línguas, fisionomias, tradições e valores. Visível que, alguns viviam de forma nômade e seminômade, onde consumiram os recursos naturais disponíveis, até se mudar onde tinham frutas, plantas, recursos hídricos, animais para comer e poder caçar. As cabanas chamadas de ‘ocas’, eram edificadas e atendiam várias famílias da comunidade, outros não tiveram condições para viver, outros sendo forçados a empregar-se como escravos, nas propriedades dos colonizadores portugueses.

O sentimento do brasileiro, misturou-se com muitas raças e seus respectivos dirigentes, hoje submetendo aos padrões constitucionais, onde o direito às casas populares é ainda, precário, desde o século XIX, e depois com o exemplo do programa Habitação Popular, já no século XX seguinte porém, condicionados ao conforto da casa em si, apenas com direito ao piso de cimento, as paredes rebocadas, portas da frente e de traz assentadas, telhado, iluminação, água precária e distante dos ônibus de transporte. O governo federal desde 1964, se abriu para o Banco de Habitação, que pouco ou quase nada fez. Hodiernamente, o pobre tem que enfrentar uma baita fila esperando e, há quem diga que tudo depende de ‘esquema político’ e até muita gente que ‘vende a chave’ antecipadamente da entrega. O programa ´Minha Casa Minha Vida’ atendendo a Habitação Urbana e a Rural, com apoio razoável, da Caixa Econômica Federal.

Falando mais sobre habitação, a 22ª. Fase da Operação Lava Jato, chegou ao povo mais um escândalo no Palácio do Planto, quando o ex-presidente Lula, esbravejou dizendo: “tentativa de envolver seu nome em atos ilícitos”, mormente quando se sabe que lhe pertencia, aquele Triplex número 164, do edifício Solares, no Guarujá. O determinado, jornalista e bloguista, Josias de Souza, “Batizada de Triplo X”, a nova fase da Lava Jato apura a suspeita de que a empreiteira OAS usou apartamentos do agora célebre edifício do Guarujá para camuflar o pagamento de propinas extraídas da Petrobras. Entre eles o tríplex que Lula diz não possuir.” De outro lado, o Instituto Lula, publicou: “A entidade confirmou que o ex-presidente esteve na unidade na unidade 164-A, um tríplex de 215 metros quadrados, com a mulher Marisa Letícia, filho Lulinha e o presidente da OAS, Léo Pinheiro.”

Por nada não, mas quem quer comer muito, termina lambuzado!

                                                                                            (*) Advogado e desembargador aposentado