Deu na “ráida”, nesta sexta-feira (04): a ex-secretária de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, Vaulene Rodrigues, deixou de comparecer ao experiente, na Prefeitura de João Pessoa, há pelo menos um ano e meio.

A notícia foi veiculada no programa Arapuan Verdade, ancorado por Luis Torres, Gutemberg Cardoso e Clilson Júnior.

E mais: só aos últimos suspiros da gestão do prefeito Luciano Cartaxo foi que a então secretária pediu exoneração do cargo, conforme foi amplamente noticiado.
Bom, aí cabe as perguntinhas que não querem calar, desde que a “raida” pôs o assunto no ar: primeiro, se Vaulene Rodrigues não comparecia para dar expediente e ocupava um dos mais destacados cargos da administração, por que o prefeito Luciano Cartaxo não a exonerou?

A explicação que rolou no programa foi que ela estava ocupando o cargo na cota da participação do PP, até então partido aliado de Cartaxo. Sim, mas nós (contribuintes) o que temos a ver com isso? Por que temos que bancar essa mamata?

Se ela continuou no cargo por todo este tempo, naturalmente recebeu o generoso salário. E isso pode Arnaldo? Por Arnaldo leia-se Ministério Público e outros órgãos fiscalizadores competentes…

Sim, porque se for um dedicado servidor, que não tenha padrinhos políticos, e mesmo que dê o sangue pelo serviço publico, se não comparecer ao serviço, já sabe né? A caneta rola pesada sobre o ponto.

Ela tem culpa?

No mesmo programa foi noticiada uma manifestação de Vaulene, a propósito do seu suposto abandono das atividades que lhes competiam, alegando que vinha sendo hostilizada por colegas do primeiro escalão da administração de Luciano Cartaxo. Pelo que foi dito, ela não rechaçou a informação inerente à ausência do trabalho, mantendo-se como verdadeira a informação inicial.

Ela estava sendo hostilizada?! Sim, mas por que não pediu exoneração, em vez de deixar de comparecer ao expediente? Por que continuou recebendo salário se não se dava ao “trabalho de comparecer ao trabalho”?

Em Campina

A pré-candidatura de Ana Cláudia Vital do Rego à Prefeitura de Campina Grande ganhou um importante reforço: o governador João Azevêdo anunciou que o seu partido (Cidadania) vai apoiá-la na disputa pela sucessão de Romero Rodrigues.

Cloroquina

O presidente Jair Bolsonaro deu declarações sugerindo que, no combate ao coronavírus, não se tome vacina sem comprovação científica.
Logo Jair Bolsonaro que tentou convencer o Brasil e tomar Cloroquina, que não tem comprovação nenhuma?! Tás brincando, né?!

Auxílio emergencial

Muito mais importante do que quem é o pai do auxílio emergencial, é a grana estar caindo no bolso dos mais necessitados. Pouco importa quem paga, o que interessa mesmo é que a classe pobre está conseguindo aplacar os seus perrengues com esta grana extra.

Agora, também é fato que Bolsonaro não pode chamar para si a paternidade do benefício. Até porque ele foi contra a concessão do auxílio e, ao admitir, queria que fosse de, no máximo, R$ 200,00. A oposição foi quem empurrou para R$ 600,00 no Congresso Nacional.

 

Wellington Farias

PB Agora