O maniqueísmo ataca a vacina
Prefiro um divino banquete ao pão que o diabo amassou… Essa é uma preferência, que em nada decorre do diabólico e radical dualismo de tudo, que tenta caracterizar tudo como sendo proveniente do bem ou do mal. Essa mefistofélica pregação, infelizmente, tem nos atingido, mesmo diante de tantos outros caminhos, apontando, obrigatoriamente, uma única bifurcação, como se as diversas estradas fossem apenas duas: tudo se juntaria somente em dois recipientes sem escolha: no vaso do bem ou no do mal, ignorando-se terminantemente outras opções ou afetação de atitudes. O Maniqueísmo tornou-se doutrina por inspiração de Maniu Maniqueu, no século III, e disseminado pelo Império Romano para facilmente imperar: ou o jugo do Império ou “o pior”… Estratégia doutrinária usada, até os dias de hoje, seja nos púlpitos, seja nos palanques.
É uma cruel “guerra fria”, sustentada pelos que tentam nos submeter a um odioso maniqueísmo contra um diversificado mundo de ideias, de religiões e de preferências políticas. E repete-se idêntica perseguição como a da Inquisição, quando a Igreja, infelizmente, pregava: “Fora desse barco não há salvação”. E, felizmente, como há! Pois, Deus deixou que existissem várias religiões para conversarem com Ele, como as diversas religiões fossem diferentes línguas. Teologicamente, Deus as escuta, entende e compreende, mesmo quando elas não são pronunciadas; isso fundamenta a nossa liberdade religiosa, revigorada pelo ecumenismo da própria Igreja, em diálogo respeitoso à diversidade da fé.
Hoje, convivemos com coisas indesejáveis, enfrentando, mormente, um dos males que assola a humanidade, que é essa cruel pandemia, matando sem armas, tampouco sem guerra. Nesse contexto, a ciência, depois de acuradas pesquisas, propõe vários caminhos à solução desse problema: a vacina, através de várias formas ou fórmulas. Mas, o maniqueísmo ataca essa vacina, tentando propagar apenas uma só, em detrimento da aceitação das outras, tão necessárias.
Isso vem de longe, mas, aqui, continua atacando a vacina desde novembro passado, quando o país poderia ter iniciado a sua vacinação. Nós somos um país renomado por ser descobridor de vacinas, operacionalizador de vacinação como ninguém internacionalmente. Como justificar o vexame de não estar vacinando à altura e a contento o seu povo? Pasmemo-nos, o Brasil já debelou várias pestes ou epidemias. Esse transtorno é devido aos maniqueístas que querem uma só e única vacina, ou seja, a produzida pelo laboratório da sua ideologia. Mesmo sendo um proselitismo inglório, incomoda, fere e mata. Mas, intelligenti pauca, afirma-se, cada vez mais, a aceitação de todas as vacinas, descobertas pela Ciência, às quais, com muita satisfação, ofereço o meu ombro e o dos que me são caros. Ao contrário dos ideológicos maniqueístas, observo que muitas são as ideias e concluo que sua multiplicidade enriquece seus profundos pensamentos e embeleza a liberdade de pensar. Antes de ser livre para falar, é preciso ser livre para pensar…
Prefiro um divino banquete ao pão que o diabo amassou… Essa é uma preferência, que em nada decorre do diabólico e radical dualismo de tudo, que tenta caracterizar tudo como sendo proveniente do bem ou do mal. Essa mefistofélica pregação, infelizmente, tem nos atingido, mesmo diante de tantos outros caminhos, apontando, obrigatoriamente, uma única bifurcação, como se as diversas estradas fossem apenas duas: tudo se juntaria somente em dois recipientes sem escolha: no vaso do bem ou no do mal, ignorando-se terminantemente outras opções ou afetação de atitudes. O Maniqueísmo tornou-se doutrina por inspiração de Maniu Maniqueu, no século III, e disseminado pelo Império Romano para facilmente imperar: ou o jugo do Império ou “o pior”… Estratégia doutrinária usada, até os dias de hoje, seja nos púlpitos, seja nos palanques.
É uma cruel “guerra fria”, sustentada pelos que tentam nos submeter a um odioso maniqueísmo contra um diversificado mundo de ideias, de religiões e de preferências políticas. E repete-se idêntica perseguição como a da Inquisição, quando a Igreja, infelizmente, pregava: “Fora desse barco não há salvação”. E, felizmente, como há! Pois, Deus deixou que existissem várias religiões para conversarem com Ele, como as diversas religiões fossem diferentes línguas. Teologicamente, Deus as escuta, entende e compreende, mesmo quando elas não são pronunciadas; isso fundamenta a nossa liberdade religiosa, revigorada pelo ecumenismo da própria Igreja, em diálogo respeitoso à diversidade da fé.
Hoje, convivemos com coisas indesejáveis, enfrentando, mormente, um dos males que assola a humanidade, que é essa cruel pandemia, matando sem armas, tampouco sem guerra. Nesse contexto, a ciência, depois de acuradas pesquisas, propõe vários caminhos à solução desse problema: a vacina, através de várias formas ou fórmulas. Mas, o maniqueísmo ataca essa vacina, tentando propagar apenas uma só, em detrimento da aceitação das outras, tão necessárias.
Isso vem de longe, mas, aqui, continua atacando a vacina desde novembro passado, quando o país poderia ter iniciado a sua vacinação. Nós somos um país renomado por ser descobridor de vacinas, operacionalizador de vacinação como ninguém internacionalmente. Como justificar o vexame de não estar vacinando à altura e a contento o seu povo? Pasmemo-nos, o Brasil já debelou várias pestes ou epidemias. Esse transtorno é devido aos maniqueístas que querem uma só e única vacina, ou seja, a produzida pelo laboratório da sua ideologia. Mesmo sendo um proselitismo inglório, incomoda, fere e mata. Mas, intelligenti pauca, afirma-se, cada vez mais, a aceitação de todas as vacinas, descobertas pela Ciência, às quais, com muita satisfação, ofereço o meu ombro e o dos que me são caros. Ao contrário dos ideológicos maniqueístas, observo que muitas são as ideias e concluo que sua multiplicidade enriquece seus profundos pensamentos e embeleza a liberdade de pensar. Antes de ser livre para falar, é preciso ser livre para pensar…
Damião Ramos Cavalcanti