Mais uma vez me deparo com o Mito ou Alegoria da Caverna de Platão
Cada vez mais acordo e vejo pessoas se acorrentarem no fosso da caverna, na projeção da sombra que ele quer ver, e isso gerando sua crença própria, por consciência sua, cria seus conceitos que não reluzem no mundo real.
Seria esse acorrentamento a falta de amor, falta de esperança no amanhã, falta de coragem de olhar para o alto, compartilhar com os outros os medos e se sobrepor as regras e normas que se constrói sem ao menos olhar ao seu redor o que se passa?
O quebrar correntes seria a verdade expressa no mais horizontal papo reto do mundo contemporâneo, o conceito expresso em sua essência em transparência, ética, honestidade no compartilhamento da sabedoria que não escraviza.
O mundo real, cada vez mais exigente do conceito da verdade, pois as sombras estão cada vez mais iluminadas, a voz tem que ser límpida, sem a necessidade do vencer pelo grito; a luz exterior é o reflexo da esperança no amanhã.
E a morte, para o sobrevivente que volta para contar a verdade do mundo real aos acorrentados, está diretamente conectada aos que não querem reconhecer o resultado de seu sucesso e sua vitória.
Com isso, buscarei sempre o destino da luz, da verdade no mundo pós-moderno, onde não precisamos voltar à caverna para mostrar o caminho da realidade: seguir em frente e plantar a verdadeira grandiosidade da luz.