Chegamos a 2014 com previsões já conhecidas por todos, no momento onde o povo se divide entre prós e contras da Copa do Mundo, mormente, sendo a coqueluche das redes sociais no Brasil, espalhado por todo mundo. É gratuito, gira vinte e quatro horas ininterruptas e falam o que bem querem, sem censura qualquer.
Ninguém pode fechar os olhos para o maior acontecimento esportivo mundial, abaixo somente das Olimpíadas, que vem a ser “Taça Jules Rimet”, encomendada pelo presidente da federação ao artesão Abel Lafleur, em ouro maciço, e ficou pronta em abril de 1029. Daí em diante, de quatro em quatro anos, o Brasil parou alegre ou chorando, como aconteceu em 1950, em pleno Maracanã.
A maioria pensa que somente houve um furto da “Jules Rimet”, ocorrida em 20 de dezembro de 1983, no Rio de Janeiro, quando a imprensa anunciou rápido, que fora derretida para venda. Uma vergonha de não esquecer, para todos nós!
Contudo, foi na enrustida Inglaterra, quando sediaria o certame mundial, em 1966 no Central Hall Westminster, em Londres, a preciosidade fora colocada junto a uma coleção filatélica, em 20 de março de 1966 e furtado sem pista para desmoralizar a famosa polícia Scotland Yard. Para surpresa de todos o herói foi o cão Pickles, que passeava com seu dono, David Corbertt, numa praça do sul da capital inglesa. Farejou algo numas plantas encobertas por jornais, que vinha a ser a “Taça Jules Rimet”, de volta à FIFA!
O grande perigo deste ano futebolístico e eleitoreiro são os baderneiros e vândalos, como os Black bloc, mascarados organizados do crime, que incendeiam, destroem e roubam nas principais ruas e praças do país. Por isto, além das redes sociais, também as jornalísticas já comentam a falta de transparência e insegurança do governo na gastança para Copa do Mundo.
Os turistas devem vir em escala menor do que a prevista, ante as ensanguentadas reportagens veiculadas em todo mundo.
Atualmente, os jogos de futebol não mais existem respeitos pela insegurança nos estádios, invadindo espaços livres para badernas e crimes. Sem capacidade elucidativa e profissional, a insegura justiça esportiva e, reiteradamente desmoralizada, é suplantada pela Justiça Comum, derradeira instituição a por fim as batalhas travadas nos gramados, nas arquibancadas e nas ruas e logradouros! Tenho certeza que a COPA FIFA vai acontecer, mesmo que o “tapetão” seja utilizado no fraco desempenho da justiça esportiva, superada pela determinada justiça comum. O direito internacional privado, complexo e pouco conhecido é restrito a resolver conflitos de leis no espaço definindo o que serve para indicar o direito, em conexão internacional com a lide sub judice, para aplicação no caso. A área internacional deixará mesmo a disputa entre justiças: esportiva e comum.
Prefiro ver a Copa 2014 pela televisão, com direito à segurança, replay dos melhores lances, salgadinhos e bebidas à vontade, com as melhores companhias! (*) Advogado e desembargador aposentado