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Hora da avaliação e projeção do ano que vai e do ano que vem. (Dunga Junior)

Hora da avaliação e projeção do ano que vai e do ano que vem.

Chega a hora, mais uma vez, de uma análise e avaliação da expectativa e do realizado do ano que se finda. A constante e inconstante simbiose entre a utopia e o mundo real. Em matrix, qual a cor da próxima pílula? Na liquefação dos sólidos, o que seria reconstruído e reinventado nos dias do meu eu e nos próximos passos de nós?
Começar pela definição de meus pontos negativos, estabelecidos diante de toda a minha verdade, em comparação com os pontos positivos, relatados e objetivados, em pura clareza de meu dizer, remetem-me aos pontos de melhoria em caráter preditivo, na linguagem mais atualizada, pontuada pela disposição em acertos e convivência com a realidade cada vez mais on-line dos dias atuais.
Como é necessário o diálogo com o eu despido de vaidades, arrogância e autossabotagens, naturais ao ser humano, sobrevivente que é deste mundo Terra. Como é trágico ver o “líder” afundar diante de um time derrotado em pleno campeonato mundial. Como é difícil aceitar a derrota pessoal, diante do devaneio coletivo que insiste na saga do absurdo.
Não é mais necessária a morte de inocentes, forjados em mártir pela pátria mãe gentil. Não é mais necessário ver a foto da fome do africano para saber que, do seu lado, multidões continuam de barriga vazia.
A predição vem para a baila dos tempos atuais como fonte, dado, realidade, para que essa mesma sociedade, de natureza humana, se faça capaz de mais acertos e menos erros, onde a transparência dos dias, da comunicação horizontalizada, e o papo reto, sejam ferramentas de reconstrução e inovação de novos caminhos e horizontes.
O sol, o ar e o mar estão no mesmo lugar: cabe a nós tão somente escolher, de maneira lúcida, a pílula a ser tomada, e a que me convém é a que me faça cada vez mais sonhar, amar e viver esta vida em que, em segundos, podemos ser invadidos por “hackers”, que ainda puxam diálogo maneiro e lhe chamam de “Brother”, na ânsia do golpe pequeno e de preço caro.
É, este é o novo tempo, a nova era – cabe a mim não zelar pela minha sabotagem; procurar me adequar e conviver na mudança da nova era; sentir os sentidos em sua plenitude; olhar as cores, sons e tons, e estar atento, mais que nunca, ao novo propósito da humanidade.
Resta traçar novos caminhos rumo à vida: do bem, para o bem.

Dunga Jr
De um dia de Domingo 18/12/2022