Certa vez, numa conversa com meu irmão mais novo, Carlos José (nosso Cazé), ele comentava de uma observação de que admirava no meu caminhar a relação que eu tinha em focar o objetivo definido. Eu pensei que era mais uma das lições de carinho que ele dispensa em seus comentários diários, mas guardei como arquivo na caixa de favoritos essa apreciação.
Por muito tempo, e atravessando diversos momentos em gestão, procurei sempre saber onde queria chegar. Confesso que foi muito duro, mas fácil descobrir que tudo tinha de ser alinhado a processos limpos, caminhadas com tempos certos, atentar aos contratempos e tormentas e às mudanças das estações.
Alinhamento ao material humano, que soma e que faz o processo acelerar para o resultado desejado, era fundamental para o êxito, mas, é preciso, é necessário, o conhecimento sistêmico e compartilhamento do pertencimento, para que todos possam fazer parte deste mesmo objetivo e sucesso.
Não cabe mais dentro de nenhum processo que não se acredita, não acrescenta, nem soma: isso é sabotagem, desrespeito e é injusto.
Digo, repito e comprovo, no meu maior papo reto: quem soma, dá as mãos, quem não quer, pede para sair, pois é grande esse movimento, agora, quem insiste em ficar para sabotar, eu tiro do meio para sucesso de todos.
O bem e o ecossistema sadio são partes para conceituar o sucesso do todo, e quanto é bom encontrar depois pessoas que foram afastadas em agradecimento pela “acordada na hora certa” de um processo maduro e de reinventacão de rota.
Como diz Bruno Cunha Lima, “quem acredita no que faz, realiza o que sonha” – esta guardarei também na caixa dos favoritos, pois é a chave maior do gatilho da vitória.
De um dia de domingo
Carlos Marques Dunga Jr
07/07/2024