Escrevendo minha missão de vida
Era 2014, mês de novembro, pós-eleição. Havia disputado em outubro a segunda eleição proporcional, concorrendo a uma vaga na Assembleia Legislativa da Paraíba. Obtive 14.888 votos e não fui eleito, ficando na suplência.
Estando em Salvador-BA, participava de uma formação, quando fomos indagados sobre a missão de vida escrita. Olha que eu já havia falado, pensado, até rascunhado, mas, sinceramente, escrito não estava. Fomos desafiados a escrever, naquele instante, fazendo essas perguntas a nós mesmos:
“Quem sou eu e qual a minha essência, (esquecendo de quem ou outros queriam que eu fosse); quais eram minhas maiores qualidades e como eu estava contribuindo com o universo; o que realmente eu gostaria de fazer sempre; o que me fazia sorrir, vibrar, sonhar – me sentir vivo; o que me levava a esquecer o tempo; ainda, o que eu defenderia acima de tudo e qual frase estaria no meu epitáfio”.
Acredito que foi o texto mais difícil de escrever. Naquele instante, parava, pensava, chorava, ria, olhava para o lado, para o céu… aí, olhei para mim, e escrevi minha missão de vida. Quando pensei que tudo tava ok, fui desafiado a ler, e depois reler.
Juro que mais difícil ainda, e muito prazeroso, em seguida, foi ver que eu tinha uma missão linda na minha frente, e era muito fácil seguir aquele caminho – agora escrito, lido e reconhecido por mim, sem sombras e autossabotagens. Éramos EU e EU.
“…é hora de ir. É agora, eu vou!” (Livro AÇÃO TRANSFORMADORA, pág. 49, DUNGA JR, 2015); “…tempo para ouvir e tempo para sentir” (pag 55); e, ainda digo, na página 56: “É preciso ser maduro ao extremo, de olhar ao meu redor e ser capaz de enxergar aquilo que me proporciona crescimento e enriquece de verdades e vontade. Devo sentir-me grande e fazer com que o outro seja grande…”.
Essa será a missão que, comigo, atravessarei… dias e anos, e que, em meu legado, esteja o bem, o amor e a fé.
Agora, eu lhe pergunto: sua missão de vida está escrita?
De um dia de domingo 28/05/23
Carlos Marques Dunga Jr