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Ele morreu por mim e por nós, mas Ele vive por mim e por nós i(Carlos Marques Dunga Jr)

 

Desde os meus 10 anos de idade ou menos, eu sempre vivi nesse período de Quaresma muitos momentos de introspecção, daqueles que toda vez que vejo o evangelho referente a esses dias parece que viajo no tempo, e esse tempo já me somam 58 anos de vida, proporcionando-me a maturidade e a consciência do meu ser.
Na missa de sexta-feira, o Padre, na celebraçã, fez, na sua homilia, tocado pela emoção e sabedoria, uma exposição de fatos atualíssimos, contemporâneos e forjados por Deus, em orações ao seu rebanho.
Coube a mim, mais uma vez, derramar a lágrima humana que chorava em implorar o perdão, esse perdão que só Deus perdoa, só quem tem vida eterna pode consentir, só quem passou por todo o sacrifício do calvário, crucificação e ressurreição, é digno de perdoar.
Eu, pobre pecador, repito, por muitas vezes: “desculpa se eu não sei rezar”. De joelhos prostrados, rogo à sacrossanta mãe que, aos pés da cruz, viu seu filho pregado e morto, para me cobrir com seu manto, e para que, enxugadas minhas lágrimas, eu possa dizer que o Cristo está vivo, amém.
Vejo em meu derredor que os julgamentos, o efeito em massa, o não viver, o Deus que morreu e ressuscitou por nós, a fuga da escuta perfeita, o desdém da decisão injusta, pode, em tempos de hoje, crucificar e matar, nunca ressuscitar.
Onde me assento e em vós alta digo, Ele vive e é por mim e por nós que sigo rumo ao Sol, e que, ao olhar para os dias, seja eu honra e gratidão
Feliz Domingo de Páscoa.

De um dia de Domingo de Páscoa
20/04/25
Carlos Marques Dunga Jr

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