Desde os meus 10 anos de idade ou menos, eu sempre vivi nesse período de Quaresma muitos momentos de introspecção, daqueles que toda vez que vejo o evangelho referente a esses dias parece que viajo no tempo, e esse tempo já me somam 58 anos de vida, proporcionando-me a maturidade e a consciência do meu ser.
Na missa de sexta-feira, o Padre, na celebraçã, fez, na sua homilia, tocado pela emoção e sabedoria, uma exposição de fatos atualíssimos, contemporâneos e forjados por Deus, em orações ao seu rebanho.
Coube a mim, mais uma vez, derramar a lágrima humana que chorava em implorar o perdão, esse perdão que só Deus perdoa, só quem tem vida eterna pode consentir, só quem passou por todo o sacrifício do calvário, crucificação e ressurreição, é digno de perdoar.
Eu, pobre pecador, repito, por muitas vezes: “desculpa se eu não sei rezar”. De joelhos prostrados, rogo à sacrossanta mãe que, aos pés da cruz, viu seu filho pregado e morto, para me cobrir com seu manto, e para que, enxugadas minhas lágrimas, eu possa dizer que o Cristo está vivo, amém.
Vejo em meu derredor que os julgamentos, o efeito em massa, o não viver, o Deus que morreu e ressuscitou por nós, a fuga da escuta perfeita, o desdém da decisão injusta, pode, em tempos de hoje, crucificar e matar, nunca ressuscitar.
Onde me assento e em vós alta digo, Ele vive e é por mim e por nós que sigo rumo ao Sol, e que, ao olhar para os dias, seja eu honra e gratidão
Feliz Domingo de Páscoa.
De um dia de Domingo de Páscoa
20/04/25
Carlos Marques Dunga Jr