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“E seu nome foi citado no livro. (Carlos Marques Dunga Jr)

 

Recebi um convite de Mauld para o lançamento do livro de José Avelar Freire – Alagoa Grande sua história de 1625/2020 e destacam que nessa história tem minha história. Parei, pensei, fiz aquela viagem em 2005 quando fui convidado pelo Governador Cássio Cunha Lima, no exercício do mandato na Paraíba para assumir a gestão do processo em curso das vítimas atingidas pelo rompimento da Barragem de Camará em junho/2004.

Era um desafio que me impulsionou naquela noite, pois já na manhã do dia seguinte iria acompanhar o governador no Palácio do governo para receber a comitiva que se deslocava para a capital em protesto. A reunião de 17 de fevereiro de 2005 me abria um desafio grandioso na minha vida e história, pois eu conviveria e atuaria diretamente com a gestão da crise de uma das maiores tragédias do estado da Paraíba.

Uma lição e uma ação foi ouvir todos, entender o caos, administrar as ações de reconstrução, mas um propósito eu tive foi procurar ouvir na essência os relatos que guardo até hoje no meu caderno “Camará”. Nosso time, eu, Glauco Botto, Klívia Arcoverde e cabo Magnólio, partimos para Alagoa Grande, onde semanalmente atendíamos e visitávamos todas as pessoas vítimas da enchente junto à comissão de Camará.

Não bastasse essa emoção que encontro descrita no livro de Avelar na página 173, procurando na internet matérias sobre o período, encontro a tese “DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO EM PROCESSO DE DECISÃO GOVERNAMENTAL: O CASO DE CAMARÁ – PB”, de Lucivania Figueiredo de Sousa, UFCG – Campina Grande – PB/2008, que também descreveu esse tema. Me vi diante de mim e de minha história, foi “gestão de crise” na veia. 20 anos após, digo, Gratidão, Valeu Deus.

De um dia de domingo
Carlos Marques Dunga Jr

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