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Blog do Vavá da Luz

Debandar da suruba política (Matias Marcelino)

Matias Marcelino
Matias Marcelino 4 de fevereiro de 2015 18:33
Teixeira-PB: Debandar da suruba política

Não é surpresa a retida estratégica, assim como fez Napoleão em Moscou: “bateu em retirada”. Siga este raciocínio nas palavras do poeta Zezé Laurindo, nos idos dos anos 50, ao sair da sua Querida Terra, disse em verso: “adeus moleques de cera”. Vamos medir a profundidade da expressão do sábio, que discutia vários assuntos com professores catedráticos no Recife e recebia elogios de profundos conhecedores.

Caro leitor, será salutar analisar os dias atuais e encontrar no seu QI uma simbólica resposta que convenço do desastre irreparável da crise de valores, principalmente quando comparamos a postura de personalidades da política do passado. Não adianta justificativas vãs, na tentativa de promover o apagado perfil dos agentes políticos, que deixam muito a desejar e em nada inovam para uma transformação. Piorou e muito, com o novo sistema de criação de riqueza, que motiva e apóia as práticas indesejáveis de corrupção.

Outro fator é a manipulação dos meios de comunicação, com os “semicultos”, ou “incultos”, como quem monta uma espécie de armadilhas para os outros, na defesa do patrono e seus interesses particulares. Ouvimos e vemos na imprensa e redes sociais locais um processo de desinformações pseudo-ideológicas, a fim de colaborar com produção da riqueza do patrão. Aceitem meu grito de alerta, para que, no mínimo, atentem quanto o esvaziamento e desprezo dos notáveis que tem desistido do Teixeira-PB.

A reviravolta no papel da administração da coisa pública, em um momento de grandes escândalos motivados pelos poderosos, é de urgente reflexão. Atitude semelhante foi tomada pelo padre Ibiapina, que bateu as sandálias na saída para tirar a poeira. Sem falar da cruz de Boqueirão, feita por Madalena. O que se espera nos dias de hoje, com toda essa desorientação política (desgaste)? O pior é que estamos vulneráveis as balas do cano de uma arma, vinda de qualquer direção. Interlocutor que ameaça, fala em pisa e tiros, virado no capeta, confiante na perpetuação da sagrada Impunidade.

A clara e impressionante Debandada da Suruba Política, ou dos que nem dela participam, por reprovação do estilo incompatível praticado. É exatamente aonde chegamos à conclusão de que falta um ativo indispensável: o voto, para tirar os malignos e azarados infiltrados. É um conjunto de fatos proliferados no poder político, com práticas inadequadas que afasta os bons, por não se adaptarem ao sistema nocivo. Agora, com a nova cultura propagada: “Eu voto é em ladrão que me dá lucro”. “É roubar e dividir o roubo”. Isso abate imensamente a estrutura do poder, levando a classe política à perda da reputação.

É muito perigoso um pára-quedista vim lá do cafundó do Judas e convencer o povo da prática criminosa de ilícitos. Parece estarmos em um problema incurável, como um doente em fase terminal?! Os que desistem do Teixeira são homens essenciais que poderiam dá relevante contribuição para tirar nossa Terra do atraso vergonhoso. “Ignorantes” é a palavra exata para classificar a demasia dos desinformados. Não sigam as enganações dos que faltam com “a ética da informação”. Para que possamos fazer julgamentos e escolhas inteligentes, precisamos inovar! Cadê a imprensa – 4º poder? g1.com(Denúncia).

Uma pergunta sem resposta fica no ar: quem no futuro poderá tirar Teixeira da decadência e descrédito? Aparecerá um líder que mostre o caminho a mudar esse quadro deplorável de desleixo? A administração pública não é uma cúpula para poucos se locupletarem. A sociedade e os interesses coletivos estão acima do modelo de patrões da velha guarda. Temos que questionar e ir ao debate com os segmentos da sociedade. Reflexão para o que a regra do jogo político nos impõe. O pitoresco cenário de armas secretas, o temor da violência e o desprezo de nos sentir em uma panacéia perdida, assusta pelos boatos de apoio da Lei em outra instância. O que é que isso Doutor, vem nos acorrentar também???

Não me deixe sozinho nesse dilema, como quem filosofa a ética e nova moralidade isolada. Qualquer denúncia não pode se tornar prejudicial ao transgressor: é sim dever de cidadania e exercício pleno do Direito. Você concorda e aceita que seja impregnado um modelo da Obra de Josph Shumpeter, que falava da destruição criadora e necessária ao progresso e ao poder? Convocamos você para uma integração para os pressupostos de uma “mudança” de paradigma da nossa realidade, que na verdade redescubra o novo.