Fui pai pela primeira vez em 1989, há 35 anos. Lembro mais ainda quando, 8 meses e alguns dias antes, Ana e eu confirmávamos o teste de gravidez positivo, da vinda de nosso primeiro filho.
Sentia eu, no fervor dos meus 21 anos, que tudo era maior naquele momento, e seria superlativo até hoje, pois vieram mais três e totalizaram quatro filhos, que são o maior patrimônio que tenho.
Ser pai é primeiro lembrar dos passos e caminhos traçados por meu pai, os erros e acertos, “e quem nunca errou”, e que todo erro seja ressignificação para o hoje.
Recordo-me das histórias contadas, das lições e exemplos, da esperança em todos nós, filhos… da vibração, do olhar e do silêncio.
Cabe hoje, quando já sou avô, olhar todo o caminho e sentir vontade de mais um tempo ao lado, de uma demora a mais na ligação do dia, de vê-lo passar no trabalho, no trânsito, ou no sonho a mais a divagar; de continuar minha oração pela sua vida, abençoado seja o seu amanhecer e deitar… coisas de pai.
Ser pai é muito bom, é coisa de Deus, é movimento do universo, é luz, é amor, é vida.
A todos os pais que fazem no seu propósito o caminho dos filhos, que transformam energia, o derrame diário do suor no trabalho, parte singular da construção do amanhã, e, ainda, na condução no seu exemplo o reflexo de seu filho.
Saberá e verá nos passos, gestos, atitudes e amor, dedicados por esses filhos, os ensinamentos feitos livres, puros e verdadeiros, que fundamentam seu ser e fazem legado a sua história.
Hoje, para mim e para vocês pais, um Feliz Dia dos Pais.
Onde vocês estiverem, filhos meus, e eu sentir, ver e sonhar, com a realização dos seus atos e neles estiverem cravados meus exemplos, eu estarei presente.
E isso é a vida eterna!
Valeu, Deus!
De um dia de domingo
Dia 11/08/2024
Carlos Marques Dunga Jr