Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

Caminhando comigo neste novo ciclo, onde há um Janeiro de início.

Caminhando comigo neste novo ciclo, onde há um Janeiro de início.

Nos tempos de hoje, é muito interessante perguntar: quem é sua família? E olha que já respondi de olhos fechados por anos, mas, hoje, me atento muito bem para responder a esta pergunta, onde os vínculos estabelecidos precisam ser analisados.
Os primos da convivência da infância; os parentes que só encontro graças às redes sociais; os que não estão mais neste plano terrestre; os que eu tenho muita saudade, e só basta um reencontro para viver tudo novamente; as novas gerações e as de mais idade – tudo isso tem um fator que “complica”: o chamado tempo.
Minha família de origem, como está nosso relacionamento? Esposa, filhos, netos, noras e genros, pai, mãe, irmãos, sobrinhos… com frequência, acompanho, na verdade, sonhos e propósitos. Comemoramos vitórias e dores, ou caímos na máxima do intruso e intrometido.
Com quem divido a casa, a mesa, a sala de minha casa? Ainda sinto os cheiros, sabores e papos descontraídos e retos, ou se tornou melhor ver as mensagens do celular, onde a vida dos outros desperta “conhecimento e participação”?
Quanto tempo livre em família, estamos a dividir conosco? E nossa privacidade, continua sendo privacidade?… Compartilhar caminhos e traçados é muito mais genial para se chegar ao topo da montanha, ainda que revestido da armadura do cavaleiro preso às suas vestes.
As cores das paredes, a posição dos móveis, a comida servida e degustada, precisam de algum ajuste neste janeiro; aquele quadro que está na sala de jantar precisa ser ajustado… O amanhecer e anoitecer continuam sendo contemplados por quantos de nós?
Ainda sentimos a necessidade de estarmos todos juntos, falando, rindo, contemplando o futuro, planejando os próximos passos, as próximas viagens, os próximos dias?
E nossos amigos de hoje, quanto deles é necessário e interessante relembrar as convivências de ontem, cuidar com zelo para, a posteriori, poder contar a nossa próxima história?
O que faço profissionalmente, atualmente, é o que me completa e me acrescenta; minha profissão, meus liderados e minha entrega têm sido a melhor entrega – quando me dirijo para onde eu presto serviço, minha performance, enquanto profissional, é tranquila, serena e prazerosa.
E minhas crenças, na fé que me move, no meu Deus, fazem parte desse caminhar; nessa peregrinação existem perdão e gratidão, olhar no olho, falar a palavra no “papo reto”, não machucar e sim construir pontes seguras e projetos sólidos.
Ousar ir além é fundamental para o caminho do novo ciclo, pois, dentre essas partes do caminho, o poder será concedido: honra, e honra tua história e teu legado.

Dunga Jr 08/01/23
De um dia de domingo