Nem as bombas atômicas são tão eficazes para destruir os poderosos quanto o humor. A lava-jato está levando o Brasil a um nível melhor, mas é o humor que está sendo produzido em cima da tal operação que realmente liquidará essa praga de maus políticos que assaltaram os cofres públicos.
Mas não é privilegio nosso. Os soviéticos, mesmo premidos por invernos terríveis e lideres sanguinários, souberam criar uma excelente história de humor.
Consta que um grupo de camponeses foi a uma audiência com Stalin, e perguntaram àquele boa praça quem teria inventado o comunismo científico, se um comunista ou um cientista. Tio Stalin respondeu que havia sido um comunista, ao que um dos camponeses coonestou: “- Só pode, se fosse um cientista eles teriam testado antes em animais”.
Numa rua de Moscou duas lojas tinham placas nas portas; uma anunciava carne e a outra anunciava peixe. Nessa última entrou uma senhora e pediu um quilo de carne. O balconista respondeu: “- Camarada, aqui nós não temos peixe. É ali na loja da frente que eles não têm carne”.
Outra ótima é uma inspeção que Krutchev fez em algumas fazendas coletivas onde criavam galinhas. Na primeira descobriu que o custo de alimentação era de 5 rublos por galinha. O inocente perguntou de que se alimentavam e quando soube que era de trigo, mandou fuzilar os camaradas, porque havia escassez de trigo. Na segunda fazenda repetiu-se a cena, mas usavam milho ao invés de trigo. Novamente Krutchev mandou fuzilar aqueles estroinas. Quando chegou à terceira fazendas e perguntou de que se alimentavam as galinhas, os dirigentes disseram que não sabiam, limitavam-se a dar os cinco rublos para cada galinha e elas que se virassem.
Tive perguntou a ele: “-E o que é uma fila? ”. Ao que comunismo perguntou: “-E o que é carne? ”.
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