A gratidão, perdão, te amo e a morte.
Nessa semana que passou, como no período pandêmico, vivemos e presenciamos momentos emocionais e de despedidas de pessoas, que partem sem ao menos termos o direto de um sonho, que amanhã não nos veríamos mais.
Nesse processo, vejo a gratidão como ponto fundamental para quem se separa da pessoa querida – e a mesma era declarada nos dias, dos olhos e das palavras… quão importante falar, dizer o verbo na presença em vida.
O perdão que podemos realizar nos dias, nas horas, nos segundos em vida, sem precisar da culpa pela pressa do tempo. Nem a comunicação, do dia e hora da partida, é fundamento útil para a paz do espírito, que fica ainda por aqui: então, execute hoje – amanhã pode ser tarde.
O te amo, proclamado ao amanhecer e anoitecer, é o fruto do alimento bom, que renova e inspira. Por que não o dizer? Diga, até com os olhos eu entendo. Quando fechar para a vida eterna, teria sido bom para nós o sentimento em comunhão com o amor em vida.
A morte só será dura, quando eu não disser nem ouvir… gratidão sem preço, perdão sem lembrança. O te amo de verdade, pois, se eu o tiver executado, será a certeza da vida eterna e que estaremos juntos para sempre, no amor que faz morada de vida e paz, nos corações de muita luz.
Dunga Jr
De um dia de domingo