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Blog do Vavá da Luz

PARA ONDE VAMOS? ( MARCOS SOUTO MAIOR (*)

 

            MARCOS    Quando acordamos em casa, onde o cheiro do travesseiro nos faz dar os primeiros suspiros do dia, se espreguiçando com as pernas e os braços esticados, nos parece o primeiro sinal de prosseguimento da vida! Claro, que o coração vem a ser um relógio precioso e natural, que Deus nos concebeu para nossa avaliação do corpo, especificamente, na aceleração ou paradas das batidas com o passar do tempo. Eis que diferente do relógio, a peça mais importante, não chega a tocar campainha para dizer a hora para não mais chamar atenção e poupar aos familiares o compasso previsto, parando tudo. Todavia, enquanto a máquina natural, abençoada e impulsiva vai balançado a cabeça indecisa de cada um, principalmente, quando inventaram e propagaram esse negócio de fracionar o passar do tempo, indo desde o pulsar do segundo até o maior compasso que de um ano tropical ou, trezentos e sessenta e cinco dias, cinco horas, quarenta e oito minutos e, finalmente os quarenta e seis segundos. Besteira concebida, porque a maioria do povo fica mesmo na avaliação segura e diuturna do sol e da lua, envolvendo ao triunvirato da manhã, da tarde e da noite!

                A minha indiscreta pergunta nesta crônica, depois do ano novo, não vai além dos limites do desejo de ir e vir, que o direito estipula para todo mundo. Nordestino da gema aprendi com essa nação sofrida e desassistida que, para conseguir o desejo principal e imortal, tem sempre que passar por cima de paus e pedras, até porque, a preciosíssima água potável para beber e sua distribuição pelas cidades mais pobres é sempre imprevisível com caminhões pipas, vindos de longe. Nosso povo também padece da perigosa segurança pública, sem policiais equipados com armas ultrapassadas e pouca munição, veículos especializados e, reciclagens com inteligência segura e moderna. Neste mesmo caminho espinhoso, as escolas públicas distantes, dependem de pequena quantidade de ônibus, os quais ainda são desviados para piqueniques em finais de semana. Falar em brincadeiras estatais, a população brasileira, repugna os valores do produto público da nação, em exorbitantes exibidos nos pelo governo federal. Finalmente o maior e tenebroso medo de um bicho feio é também violento e pronto para matar qualquer pessoa, tendo passando muito tempo escondido e tangido das matas, a Inflação, a qual voltou aos logradouros e ruas, com a boca sedenta de dinheiro, sendo alisada e puxada pela sua mãe adotada, Dilma da Mandioca…

                A grande maioria, em ano eleitoral, não sabe pensar nem definir para onde pode chegar, no futuro próximo, mormente num ano politiqueiro para às Prefeituras brasileiras, com campanhas eleitorais milionárias distraindo e sem trabalhos suficiente e eficientes para manter e realizar seus serviços. A Justiça Eleitoral, por seu turno, nem deu sinal para um novo e moderno Código Eleitoral do Brasil, que vem desde a distante data de 15 de julho de 1965, e emendada, de lá para cá, pontificando por regimentos, resoluções e portarias, o que não é o suficiente. Advogados, professores e estudantes de direito, são unânime no que todos pedem!

                Aposentados e ativos, devemos ir juntos à luta pela melhoria dos servidores e serviços, exigindo reforma imediata da Constituição Federal usurpada, pela celeridade do Judiciário e dinâmica do Ministério Público, pelas Forças Armadas modernas, pelas melhorias dos Portos e Aeroportos, e pelas voltas das abandonas Redes Ferroviárias. Me perdoem, mas eu não consegui responder a resposta que aguardava para todos: “Para onde vamos?”, mas vou continuar amando minha pátria, torcendo por novo governo, pela aplicação direta das leis para o bem do povo brasileiro.

                                           (*) Advogado e desembargador aposentado

  > Publicado no Jornal da Paraíba, Correio de Sergipe, Tribuna de Alagoas e, portal InformePb <