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Blog do Vavá da Luz

Prefeita de Massaranduba solicita na Justiça reintegração de prédio ocupado por servidores

Prefeita de Massaranduba solicita na Justiça reintegração de prédio ocupado por servidores

A prefeita de Massaranduba Joana Darque Queiroga (PSC), entrou com uma ação  na Justiça solicitando a reocupação do prédio da Prefeitura da cidade. O prédio foi ocupado por servidores do município que estão em greve. A perspectiva é que hoje, os servidores desocupem o espaço.

Os professores da rede pública da cidade de Massaranduba, no Agreste paraibano, dormiram na sede da prefeitura como forma de protesto contra o atraso no pagamento de salários. Eles ocuparam o local na quarta-feira (21) e continuavam abrigados no local até o início da manhã desta sexta-feira (23). Os servidores estão em greve há 38 dias e cobram, além do pagamento dos salários, um plano de cargos e carreira. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), a prefeitura cortou o ponto dos professores após deflagração da greve.

O presidente do Sintab, Nazito Pereira, diz que os servidores tomaram a decisão de invadir após não serem recebidos pela administração. “Nós tentamos de todas as formas um diálogo com a gestão municipal de Massaranduba para resolver os problemas e não encontramos nenhum canal de negociação”, afirma.

A chefe de gabinete do município, Gorete Queiroga, apenas informou que nesta quinta-feira e sexta-feira não haverá expediente na prefeitura por causa da ocupação dos grevistas e que “o setor jurídico da administração já foi acionado para tomar as medidas cabíveis”.

Repúdio – O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab), Giovani Freire, repudiou a atitude do ex-prefeito de Massaranduba e esposo da atual gestora do município, que segundo ele, agrediu os trabalhadores grevistas do município em protesto.

– A gestão do município é truculenta e descontou o salário dos servidores em greve. Por isso, eles ocuparam a Prefeitura. O senhor Mendonça veio agredir os trabalhadores, o que demonstra que a cidade vive diante do medo e da repressão – disse o sindicalista.

Os trabalhadores estão em greve desde o dia 15 de setembro.

Redação