SE RECORDAR É VIVER, ONTONCE VAMOS A VIAGEM A NATAL NUMERO TRÊS
Como todos que me acompanham nestas VIAGENS puderam ver que na primeira eu fui rico, bonito, pimba dura e cheio de putas.
Já na segunda eu fui pobre liso, BROCHA, e só tive como companhia a minha querida LIA que gostava deu inté de PIMBA MOLE
Ontonce , vamos a terceira viagem onde eu já tinha feito um implante peniano botei uma pimba nova que vocês nem conhecem mais;
Pois bem, fiz a cirurgia, o Dr me colocou 17 cm só de alegria e prazer. Mas como tudo na vida tem seus prós e seus contras, aí vieram às adversidades, as chacotas, os apelidos, Vava Pimba de aço, 24 horas no ar, os americanizados pimba am/pm e tudo isso fora a quarentena de sofrimento pós operatório.
Entretanto, tudo desmoronou quando pude usar o meu mais novo instrumento de trabalho e lazer e para tamanha comemoração pego a inolvidável LIA e fomos comemorar e experimentar em nada mais nada menos que NATAL.
Em lá chegando, fomos direto a ponta negra com a intenção clara de reencontrarmos o nosso velho e saudoso amigo poeta CURIÓ do Rio Grande, era uma manhã ensolarada, não vou aqui dizer que as tartarugas pulavam de galho em galho, mas ficamos um bom tempo a espera de sua aparição, cansados de esperar resolvemos perguntar na barraca de um antigo conhecido nosso no que fomos informados que Curió não se locomovia mais, estava em cadeira de rodas, mesmo assim fazia ponto na praia dos artistas por ser mais próximo de sua residência.
Partimos rápidos e silenciosos pela tristeza da notícia e o reencontro foi coisa que politico nenhum conhece, cheio de reciprocidade sem demagogia e com a maior sinceridade exposta em nosso olhares pelo brilho de alegria que deles emanavam.
E aí contei a minha nova história, do implante, do funcionamento, da minha alegria que tinha vindo dividi-la com ele e da restrição que a sociedade impunha com apelidos, curiosidades, e por fim do significado do Dr Marcelo Figueiredo no desenrolar disso tudo. Ele me ouvia como que pasmo, atento, ora sério, ora ria, seus olhos desorbitavam a cada instante que lhe expunha uma novidade, quando de repente, pegou a viola e disse:
–
Esse aqui é seu VAVÀ
Que antigamente comia
Depois deixou de comer
Por causa de uma cirurgia
Lhe cortaram a veia guia
Que abastece o seu BILAU
O pobre ficou sem PAU
Mas pra alegria do povo
Ele foi botou um novo
Edecétera e coisa e tal
–
Começou juntar gente pois muitos já tava esperando
–
Dona LIA andou doente
Com a morte dessa menina
Ficou maga, feia, fina
Banguela, perdeu os dentes
Hoje vive sorridente
Doença ficou pra trás
Homem, mulher e rapaz
Quer saber como é que é
Perguntem a essa mulher
A falta que POMBA faz
———————x—————-
Seu diabetes acabou
Oh que remédio eficaz
Tireóide nunca mais
A coluna se aprumou
Nunca mais foi ao Doutor
Tudo nela satisfaz
Hoje é só saúde e paz
E você que não tem fé
Pergunte a essa mulher
A falta que POMBA faz
————————-x————————
Diga logo seu Vavá
Onde é quer tem pra vender
Eu sem andar, vou correr
Pra inda hoje comprar
Boto uma de arrombar
Pra sair mandando brasa
Juro que mulher em casa
Nunca mais vai reclamar
E ainda vai deixar
Dar umas queda de asa
————————-x——————–
Diga pro Dr Marcelo
Esse medico de arromba
Que eu vou botar uma pomba
E na mulher um pinguelo
No arrastar do chinelo
Eu já quero ta tesudo
Como com cabelo e tudo
Pois não da tempo raspar
Quem me falar pra chupar
Eu faço que fiquei surdo
–
A essas alturas ao nosso redor tinham turistas, filhos da terra e um time de futebol
de folga, ele olhou, apontou pros homens e continuou…
–
Agora eu posso falar
Pra esses machos inseguro
Toda hora de pau duro
Aqui só tem seu Vavá
A borracha pode queimar
Que não tem cu que agüente
Nem amigo, nem parente
Nem ai ai ai nem conversa
Também com uma pomba dessa
Eu fico forte e valente
–
Acho que ele lembrou-se do que lhe falei anteriormente sobre a sociedade e suas críticas
E disse:
–
Esqueça a sociedade
Se aprova ou não aprova
O negócio é Pica nova
Se fôda a humanidade
Veja que praticidade
É o bastante aprumar
Depois é só empurrar
Que tudo ta resolvido
E ouvir o grito: QUERIDO!
Esse meu homem, é VAVÁ
vavadaluz