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COM NEXO, JOÃO PUBLICA O DESCONEXO

DESCONEXO
 
Do meu candelabro abro 
A grande tela de horríveis batalhas
E ouço gritar um grito: – Senhor, por que me 
                     [puseste em meio destas feras?!
Prossigo, enfim, o infinito
Procurando alhures um sem fim…
E não me reconheço nem a mim
O flagelo que a adaga inspira e impõe
Porque assim se decompõe
O último fragmento que era eu, a força.
 
João Cândido Tessar