Os 5 carros mais caros de consertar, de acordo com o CESVI
Centro de Experimentação e Segurança enumera os modelos que causam o maior estrago no seu bolso até os 100 mil km. Veja a lista completa
Antes de comprar um carro, precisamos levar a manutenção em consideração. Não há dor de cabeça maior que deixar o seu modelo parado na oficina para reparos, sejam eles mecânicos, ou uma simples batida. Neste caso, vale a pena ficar atento sobre quais são os carros mais caros de consertar.
O CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária) é o principal avaliador de índice de manutenção do País. Ele classifica os carros mais caros de consertar de acordo com seus custos de manutenção (além de mão de obra) até os 100 mil quilômetros, conforme recomendação do fabricante. A partir disso, o carro é enquadrado em uma nota entre 10 e 60 pontos – quanto maior a pontuação, mais caro de consertar. Confira o ranking dos cinco modelos mais caros em todas as categorias, conforme o CESVI.
5 – Peugeot 308 Griffe 1.6 THP – 31 pontos
Na lista do CESVi, um dos mais caros de consertar é o Peugeot 308 na versão Griffe THP. O modelo foi classificado com 31 pontos, sendo o quinto mais caro entre todas as categorias. São vários os fatores que justificam a escalação do 308 no ranking. Sendo um carro importado, as peças costumam ser bem mais caras. Motores turbo também exigem um cuidado maior, elevando o custo da mão de obra que é compensado por um consumo de combustível mais baixo.
Com motor 1.6 THP flex, de 173 cv e 24 kgfm de torque a 1.400 rpm, o Peugeot 308 Griffe é equipado com câmbio automático, de seis marchas. Com esse conjunto, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8,3 segundos, antes de chegar em 215 km/h de velocidade máxima. Na gasolina, marca 10,6 km/l na cidade e 12,9 km/l na estrada, conforme o Inmetro. Com etanol, os números vão para 7,2 km/l e 8,9 km/l, respectivamente.
4 – Hyundai Elantra 2.0 – 32 pontos
Outro que aparece na lista dos carros mais caros de consertar do CESVI é o sedã importado Hyundai Elantra . Ele está apenas um ponto acima do Peugeot 308 Griffe 1.6 THP, com 32 pontos dos 60 possíveis no que diz respeito ao custo de manutenção. Sendo um dos modelos mais luxuosos de sua categoria, é natural que o Elantra também seja um dos mais caros. É necessário colocar o custo na ponta do lápis para estipular seu custo-benefício. Mais uma vez, os componentes importados e o grau de sofisticação do carro acabam influenciando no custo de manutenção.
Em versão única, o Elantra surge com motor 2.0 de 167 cv a 6.200 rpm e 20,6 kgfm a 4.700 rpm. O câmbio é automático de seis velocidades, proporcionando uma aceleração de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos, antes de atingir os 195 km/h de velocidade máxima. De acordo com o Inmetro, faz 10,1 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada com gasolina, bem como 6,9 km/l e 9,7 km/l, respectivamente, com etanol.
3 – Ford Focus Titanium Plus 2.0 Powershift – 33 pontos
Não muito acima do Hyundai Elantra, temos o Ford Focus na versão Titanium 2.0 Powershift com 33 pontos no índice de manutenção do CESVI. O grande empecilho para os proprietários do modelo importado da Argentina era o sistema de transmissão com caixa automatizada, de dupla embreagem, que chegou a ser alvo de um grande recall. O revestimento de uma das embreagens não era adequado, causando superaquecimento do sistema que patinava com frequência.
Além disso, estamos falando da versão mais bem equipada, que vem com itens sofisticados que encarecem o custo de manutenção no final das contas, bem como a mão de obra e a qualidade dos fluidos usados nos sustemas de lubrificação, refrigeração e freios.
O Ford Focus Titanium 2.0 entrega 178 cv de potência a 6.500 rpm e 22,5 kgfm a 4.500 rpm. Seu câmbio tem seis marchas, com dupla-embreagem a seco. Dessa forma, o Focus acelera de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos antes de atingir 206 km/h de velocidade máxima. Conforme o Inmetro, o modelo é capaz de marcar 9,7 km/l na cidade e 13 km/l na estrada com gasolina. No etanol, os números vão para 6,7 km/l e 9,2 km/l, respectivamente.
2 – Chevrolet S10 LS 2.4 Flex – 41 pontos
Entre todas as picapes vendidas no Brasil, apenas duas são feitas por aqui. A Chevrolet S10 vem de São José dos Campos, no interior de São Paulo, enquanto a Mitsubishi L200 sai de Catalão, em Goiás. Mesmo sendo um modelo nacional, a S10 aparece entre os cinco carros mais caros de consertar, conforme o CESVI, com 41 pontos.
Em sua versão flex, a S10 surge com motorização 2.5 de 206 cv a 6.000 rpm e 27,3 kgfm a 4.400 rpm. Na versão básica de cabine dupla, a picape vem com câmbio manual de seis velocidades. Mesmo sendo aspirada, a S10 vai de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos, podendo atingir 163 km/h de velocidade máxima. De acordo com o Inmetro, o consumo fica na casa dos 8,1 km/l na cidade e 9,1 km/l na estrada com gasolina. No etanol, os números caem para 5,3 km/l e 6,1 km/l, respectivamente.
1 – VW Golf 2.0 GTI – 52 pontos
Entre todos os carros avaliados pelo CESVI, o Golf GTI é o mais caro de consertar. Não chega a ser surpresa, uma vez que esportivos costumam ser mais complexos. Mesmo sendo nacional, o Golf GTI tem diversos componentes importados que podem dificultar e encarecer sua manutenção. Assim como no caso do Focus Titanum Plus, a mão de obra para lidar com itens sofisticados e a qualidade dos produtos ligados à manutenção são itens que influenciam no custo final.
O esportivo vem equipado com motor 2.0 TSI, de 230 cv de potência e bons 35.7 kgfm de torque a 1.500 rpm. A transmissão é DSG, de seis marchas, é importada nessa versão esportiva, tem tem dupla embreagem e não conversor de torque como nas demais versões do hatch médio. Dessa forma, o Golf GTI acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos, podendo atingir 238 km/l de velocidade máxima. Faz 9,9 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada entre os carros mais caros de consertar .
Fonte: Carros – iG /VAVADALUZ