A questão da eficiência energética é algo que já estava em pauta antes da pandemia do novo coronavírus, que vai torná-la ainda mais importante daqui para frente. Não é à toa que os SUVs estão recebendo itens como motores de três cilindros, sobrealimentados, bem como câmbios de seis ou mais marchas, pneus “verdes”, aerodinâmica apromorada, materais leves, entre outros.

Pela área frontal corrigida maior que a dos hatches e sedãs, os SUVs tendem a consumir mais, prejudicados também pelo maior peso na maoria das vezes. Daí a importância de terem conjuntos eficientes. Entretanto, nem sempre isso é encontrado nos modelos disponíveis no Brasil atualmente. Há versões que são recomendáveis apenas se você for dono de algum posto de combustível, como as que mostrados na lista a seguir, sempre com dados do Inmetro.

1 – Renault Captur 2.0 Intense – R$ 96.990 – média de 8,3 km/l

Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur 2.0 Intense. Foto: Divulgação
Renault Captur 2.0 Intense. Foto: Divulgação
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur. Foto: divulgação/Renault
Renault Captur 2.0 Intense. Foto: Divulgação
Renault Captur 2.0 Intense. Foto: Divulgação
Renault Captur 2.0 Intense. Foto: Divulgação
Renault Captur.

A marca francesa chegou a enxugar sua linha de SUVs, mas manteve a versão Intense 2.0 do Captur , com câmbio automático de 4 marchas. Então, o resultado é não poderia ser outro. O carro acabou sendo o utilitário esportivo compacto nacional que mais gasta combustível de acordo com dados do Inmetro.

Porém, o motor de 2 litros logo será substituído pelo 1.3 turbo, bem mais moderno e econômico, quando o utlitário esportivo for renovado, provavelmente no ano que vem. Enquanto isso não acontece, vale optar por outras versões do utilitário esportivo, com o 1.6 SCe e caixa CVT, com mesmo nível de equipamentos, estilo e espaço da não recomendada versão de maior cilindrada.

Cidade   Estrada
6,2 km/l (E)    7,3 km/l (G)
8,8 km/l (E)   10,8 km/l (G)

2 – Ford EcoSport Storm 2.0 – R$ 108.390 – média de 8,5 km/l

Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Visto de traseira, a nova versão com EcoSport tem capa do estepe pintada na cor do carro e detalhe exclusivo decorativo. Foto: Caue Lira/iG
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação
Ford EcoSport Storm. Foto: Divulgação

O SUV da marca americana foi o primeiro do segmento, mas está ficando para trás cada vez mais rápido. Não resta dúvida de que essa versão topo de linha vem com uma lista de equipamentos interessantes, o que inclui multimídia Sync3, faróis de xenônio, som de alta fidelidade da Sony e tons de cores que saem com muita elegância da monotonia do preto e prata.

 

Mas a combinação do motor 2.0 com câmbio automático de seis marchas e o sistema de tração integral sob demanda não favorecem o consumo de combustível, bem como a parte aerodinâmica, com destaque para o estepe na traseira, que também atrapalha na hora de abrir a tampa do porta-malas, aberta para o lado esquerdo.

Cidade            Estrada
6,0 km/l (E)     8 km/l (G)
8,5 km/l (E)     11,4 km/l  (G)

3 – Jeep Renegade Sport 1.8 – R$ 80.990 – 8,7 km/l

Mesmo com linhas que remetem a robustez, o design exterior do Renegade se encaixa muito bem no ambiente urbano. Foto: Divulgação
O design inovador das lanternas traseiras as fizeram se transformar numa assinatura de presença deste Jeep. Foto: Divulgação
As 7 fendas de entrada de ar frontais do Jeep estão presentes em todos seus modelos desde a produção do primeiro carro em 1941. Foto: Divulgação
Longe da mesmice, o Renegade inaugura uma pegada de design nova para esse segmento. A lanterna traseira é um ótimo exemplo. Foto: Divulgação
Design das rodas são modernos e agressivos. Foto: Divulgação
Cabine é muito confortável, espaçosa e bonita. Os instrmentos e mostradores são bem colocados e fáceis de ver e manipular. Foto: Divulgação
Bancos de couro bipartidos com descanso central para os braços, são muito confortáveis para viagens de longa distância e em conjunto com a excelente suspensão, absorvem bem buracos e irregularidades da pista. Foto: Divulgação
Controles analógicos e digitais facilitam facilitam a operação e entendimento dos botões. Repare no canto inferior esquerdo o seletor eletrônico de tração. Foto: Divulgação
Controles elétricos de janelas e espelhos. Repare no grafismo da frente do Jeep (dois faróis com a grade de sete fendas) estampada no aro do alto-falante . Foto: Divulgação
Freio de mão elétrico acionado com um dedo e ao lado o botão de controle de estabilidade. Foto: Divulgação
Um dos pontos fortes do Renegade é a completa e intuitiva central de multimídia. Na foto, a câmera de ré ligada. Foto: Divulgação
O Renegade é cheio de detalhes gráficos como esse desenho estampado no para-brisas dianteiro no canto inferior direito. Foto: Divulgação
Botão elétrico de partida. Basta estar com a chave próxima (no seu bolso, por exemplo) e apertar o botão que o motor é acionado. Veja o texto circundando este botão, mais um dos inúmeros charmes espalhados no carro . Foto: Divulgação
Mesmo com linhas que remetem a robustez, o design exterior do Renegade se encaixa muito bem no ambiente urbano. Foto: Divulgação

As vendas Renegade vão bem, mas isso não significa que todas as versões são um exemplo de eficiência. As que vem com motor 1.8 são maioria enquanto também não chega o Fire Fly 1.3 turbinado, que será fabricado em Betim (MG). Apesar de ter recebido melhorias, o 1.8 não é dos mais modernos e acaba gastando mais combustível o que devia, mesmo acoplado ao câmbio automático, de seis marchas.

Com retoques sutis no desenho, o SUV compacto da Jeep tem entre os méritos a valentia em trechos fora de estrada, o estilo descolado, além bem equipado. É o único do segmento a contar com versões a diesel, fabricada no Brasil, que com melhor desempenho e menor consumo. O porta-malas de 320 litros é um dos menores do segmento, mesmo depois de ter sido aumentado com o emprego de um estepe provisório.

Cidade           Estrada
6,4 km/l (E)     9,4 km/l (G)
8,0 km/l (E)      11 km/l  (G)

4 – Tiggo 5X – R$ 88.990 – 9,1 km/l

Chery Tiggo 5X. Foto: Divulgação
Chery Tiggo 5X. Foto: Divulgação
Chery Tiggo 5X. Foto: Divulgação
Chery Tiggo 5X. Foto: Divulgação
Chery Tiggo 5X. Foto: Divulgação
Chery Tiggo 5X. Foto: Divulgação

Com a relação entre custo e benefício como um dos principais atributos, o SUV da marca chinesa feito em Jacarei (SP) conta com central multimídia de nove polegadas com opção de espelhamento para celulares também é item de série, integrando os comandos do ar-condicionado. Outro atrativo é o freio elétrico com assistente de partida em rampa. Também chamam atenção na versão topo de linha detalhes como as rodas de aro 18.

Embora seja um conjunto mecânico moderno, o motor 1.5 turbo de 150 cv de potência (no etanol) e 21,4 kgfm de torque, que funciona com câmbio automático de dupla embreagem e seis marchas, não foi suficiente para escapar da lista dos modelos do segmento que mais gastam combustível hoje em dia, entre os fabricados no Brasil.

Cidade           Estrada
6,7 km/l (E)     8,0 km/l (G)
9,8 km/l (E)     11,7 km/ (G)

5- Hyundai Creta Prestige 2.0 – R$ 107.990 – média de 9,1 km/l

Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta Prestige. Foto: Cauê Lira/iG Carros
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação
Hyundai Creta 2020. Foto: Divulgação

A versão topo de linha do SUV da marca corena feito em Piracicaba (SP) tem uma série de qualidades, entre as quais o isolamento acústico e o acerto da suspensão, capaz de absorver bem as irregularidades do piso e manter boa estabilidade. Também está entre os mais bem equipados e que pode incluir até ventilação do banco do motorista. Outro destaque é a central multimídia com GPS nativo.

Mas com motor 2.0 flex e câmbio automático de seis marchas o utilitário esportivo tem consumo acima do ideal figurando entre os 5 SUVs compactos nacionais que mais gastam combustível hoje em dia, conforme os dados do Inmetro, embora o desempenho dos 166 cv seja animador, assim como o conforto a bordo e o espaço dos 431 litros do porta-malas. 

Cidade                 Estrada
6,9 km/l (E)         8,2 km/l (G)
10 km/l  (E)         11,4 km/l (G