Conheça 5 novos micos do mercado que você não deve comprar em 2019
Você aceitaria pagar R$ 66 mil por um carro sem direção hidráulica e ar? Veja este e outros micos que você não pode cometer este ano
Quem pretende comprar carro novo em 2019 precisa tomar cuidado para não cair em um dos micos do mercado. São modelos que não fazem muito sentido, podem desvalorizar muito e trazer dores de cabeça. Para dar um refresco na hora de adquirir o seu carro novo, a reportagem do iG elege os cinco principais micos de mercado que devem ser evitados.
1 – Fiat Mobi 1.0 GSR
Entre todas as versões do Mobi que a Fiat disponibiliza na sua linha, o modelo GSR é o mais tortuoso de rodar. O câmbio automatizado é confuso, e parece não entender as reais intenções do motorista. Em uma subida, por exemplo, o subcompacto tarda a reduzir as marchas e passa a impressão de falta de fôlego entre os micos de mercado . Aliás, o subcompacto é um dos únicos automatizados que sobraram hoje em dia.
O motor 1.0 de apenas 77 cv de potência e 10,9 kgfm de torque também não ajuda a vida do citycar fabricado em Betim (MG). De acordo com a fabricante, ele vai de 0 a 100 km/h em eternos 13,9 segundos, mas pode marcar bons números de consumo: 9,8 km/l na cidade e 11,1 km/l na estrada com etanol, e 14 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada com gasolina.
2 – VW Saveiro 1.6 Robust CD
Já imaginou comprar um carro sem direção hidráulica e ar-condicionado em 2019, ainda mais desembolsando R$ 53 mil? Isso é possível, caso você queira levar uma Saveiro Robust básica para a sua garagem. Nesse patamar de preço, fica complicada a ausência desses equipamentos essenciais.
Sabemos que o propósito da Saveiro Robust é servir ao trabalho logístico. Dificilmente um consumidor convencional compraria o modelo para o dia a dia, mas a picape ainda está disponível para todos. Ela integra o motor 1.6, de 104 cv e 15,6 kgfm de torque, sempre com câmbio manual de cinco marchas. A versão com cabine simples (R$ 53.150) tem capacidade para 940 litros, enquanto a cabine dupla (R$ 66.240) pode levar 580 litros.
3 – Ford EcoSport Run Flat
Divulgação
A maioria dos brasileiros coloca a estética antes da usabilidade, e isso fez a Ford tirar o estepe da traseira do EcoSport e acrescentar um kit de reparo e pneus run flat em sua linha 2020. Caso o pneu fure, o proprietário poderá percorrer no máximo 200 km, a velocidade não superior de 80 km/h. Trata-se de uma medida emergencial, para que o motorista não seja obrigado a parar o EcoSport em uma via perigosa para trocar o pneu.
Os consumidores, entretanto, ficaram receosos com a inovação. Por conta da ausência do estepe, o cliente poderá equipá-lo apenas com pneus do tipo run flat – que são bem mais caros que os convencionais. Além disso, substituir os pneus por modelos convencionais é proibido no caso do EcoSport, que não pode rodar sem estepe e pneus convencionais por que não foi homologado assim.
4 – Renault Captur 2.0 AT4
Um carro só sai de linha quando deixa de ser oferecido, e o Captur com primitivo câmbio automático de apenas quatro marchas continua no site da Renault. Isso significa que algumas concessionárias ainda contam com esta versão no estoque.
O casamento entre o motor 2.0 de 148 cv de potência e 20,9 kgfm a 4.000 rpm com o câmbio automático de apenas quatro marchas é tumultuado, com trocas muito confusas. O porta-malas é bom, com 437 litros de capacidade, mas sugerimos que você considere os rivais Honda HR-V e Ford EcoSport. Ou as versões 1.6 com câmbio automático CVT.
5 – Chevrolet Cobalt Elite
O sedã Cobalt tem lá suas qualidades. No geral, é um carro espaçoso, confortável e de mecânica bem acertada. A Chevrolet, por outro lado, ainda oferece as últimas unidades da versão Elite de 2019 em seu site. Mas apostar no modelo top de linha pode não ser uma atitude das mais inteligentes, uma vez que já iniciamos a contagem regressiva para a chegada do Onix Sedan, que chega em outubro próximo.
Neste cenário, adquirir uma das últimas unidades do Cobalt Elite perde o seu propósito. O modelo tem motor 1.8, de 111 cv de potência e 17,7 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de seis marchas (o mesmo que equipou a antiga geração do Cruze). Para acelerar de 0 a 100 km/h o sedã precisa de 10,5 segundos entre os micos de mercado , conforme a fabricante.
Fonte: Carros – iG /vavadaluz