Mulheres brasileiras buscam mais traição do que homens; veja perfil dos infiéis
Levantamento aponta que as mulheres brasileiras são quase o dobro em comparação aos homens inscritos em site de relacionamento extraconjugal
Traição é um tema polêmico e tabu para muitas pessoas, mas a realidade é que as brasileiras e os brasileiros gostam de trair. Um levantamento realizado pelo site Ashley Madison , uma rede social que serve única e exclusivamente para ajudar os usuários encontrarem parceiros para um relacionamento extraconjugal , aponta que o Brasil é o segundo país com mais inscritos em todo o mundo, logo atrás dos Estados Unidos.
No ranking de cidades globais, três cidades brasileiras estão entre as 10 primeiras. São Paulo é a cidade com o maior número de usuários que buscam a traição em todo o mundo, com mais de 1,6 milhão de membros, seguida de Nova York e Rio de Janeiro. Além disso, Brasília, capital do país, aparece em 8º lugar.
Outro dado interessante que o levantamento aponta é a quantidade de mulheres em busca de um relacionamento extraconjugal . Diferente de outros países, o Brasil tem quase o dobro do número de mulheres em relação a homens no site, com uma proporção de 1,91 mulheres ativas para cada 1 homem ativo.
Mas o que explica esse desejo de buscar um relacionamento fora do casamento? De acordo com Ruben Buell, presidente do Ashley Madison , as mulheres estão buscando mais prazer e satisfação em seu lado romântico e, quando não estão conseguindo isso no casamento, se sentem encorajadas o suficiente para buscar em outro lugar, como um site de relacionamentos extraconjugal.
“Nós consideramos que isso é algo relacionado à afirmação feminina. A mulher está mais forte e decidida a assumir a sua própria vida, inclusive no sexo ”, comenta.
Rubel Buell ainda acrescenta que as mulheres que se inscrevem no site estão mais determinadas a trair do que os homens. Segundo ele, elas já “cruzaram a linha” e estão certas dessa decisão. Ao contrário, muitos homens entram na rede social apenas para observar e, quem sabe, trair.
Outro dado interessante é que o relacionamento extraconjugal é algo comum no mundo todo. O levantamento também aponta que mais de 100 mil pessoas se inscrevem na Ashley Madison toda semana. “Isso mostra que a natureza humana não foi construída para relações monogâmicas . Parece que é algo que as pessoas têm como conflito no mundo todo”, fala.
O perfil de quem busca a traição
No Brasil, a idade média daqueles que buscam um relacionamento extraconjugal é de 32 anos para as mulheres e 33 anos para os homens. No geral, 61% dos usuários estão no site em busca de sexo e a maioria tem filhos. Além disso, grande parte conversa com o parceiro extra cônjuge após às 22h usando seu próprio aparelho móvel.
“Nossos usuários são pessoas que viveram suas vidas e perceberam que talvez ela não seja o conto de fadas que esperavam”, fala Buell. “Eles estão vindo até nós para encontrar uma solução e se conectar com alguém com uma mentalidade similar, para que possam voltar para casa mais felizes e realizados.”
No caso dos usuários brasileiros, Buell ainda avalia que apesar de a população aparentar ter um comportamento bastante conservador em relação aos hábitos sexuais, quando estamos falando da intimidade por trás das portas, as pessoas podem se relevar bastante liberais ao aceitar a traição e buscar prazer fora do casamento.
Fonte: Delas – iG /vavadaluz