Ministro do STJ manda soltar Joesley Batista e ex-executivos do grupo J&F
Joesley Batista, Demilton Castro e Florisvaldo Oliveira estão presos deste a última sexta-feira (9), quando foi deflagrada a Operação Capitu da Polícia Federal
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro mandou soltar o dono de da J&F Joesley Batista na tarde desta segunda-feira (12). Além do empresário, também foram beneficiados com o pedido os ex-executivos do grupo Ricardo Saud, Demilton Castro e Florisvaldo Oliveira. O vice governador de Minas Gerais Antonio Andrade (MDB), também foi beneficiado.
O empresário Joesley Batista estava preso na sede da Polícia Federal, em São Paulo, desde a última sexta-feira (9), quando foi deflagrada a Operação Capitu , que investiga benefícios à JBS no Ministério da Agricultura durante o governo de Dilma Rousseff em troca de propina.
No último sábado (10), a defesa de do empresário entrou com um pedido de liberdade junto à desembargadora Mônica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), não teria mais como interferir na investigação que apura irregularidades no Ministério da Agricultura e, além disso, o empresário colaborou com a Justiça em todos os momentos em que foi solicitado seus depoimentos, sem ter omitido informações.
A decisão de soltura, entretanto, veio de um ministro do STJ, que entendeu que é ilegal a prisão por descumprimento de delação premiada.
O mesmo Nefi Cordeiro já havia pedido a soltura do ex-secretário de Defesa Agropecuária Rodrigo Figueiredo e do ex-ministro da Agricultura Neri Geller pelo mesmo entendimento. Ambos estavam presos temporariamente, ou seja, por no máximo cinco dias, já que no entendimento da desembargadora Mônica Sifuentes, não estavam colaborando com as investigações.
Imediatamente após a decisão do ministro do STJ, a defesa de Joesley Batista entrou com o pedido para que o empresário deixasse a prisão pelo mesmo motivo e acabou atendida.
Joesley Batista firmou um acordo de delação premiada em 2017 e se comprometeu, inclusive, a gravar conversas com Michel Temer. Na época, ele alegou que a JBS pagava propina ao ex-deputado federal Eduardo Cunha, que já estava preso em Curitiba acusado de corrupção.
O empresário, porém, foi detido em setembro do mesmo com a acusação de omitir informações e deixou a cadeia em março deste ano após o tempo de prisão preventiva vencer.
Desta vez, entretanto, Joesley Batista foi preso temporariamente após ter o seu nome envolvido no esquema do “Quadrilhão do MDB” em delação de Lúcio Funaro . Segundo as investigações, empresas doavam dinheiro para políticos e partidos. Duas grandes redes varejistas de Minas Gerais também atuavam no esquema, por meio de seus controladores e diretores. Em troca, o Ministério da Agricultura liberava acordos benéficos à JBS.
Fonte: Último Segundo – /VAVADALUZ
Achei não, acho mesmo, que oBrasil precisava mesmo de um MESSIAS. Essa nossa justiça tem 90% dos seus Ministros, indicados ou por Lula ou pela anta mais poderosa que o Brasil já teve, de codinome Dilma. Então esperar o que, honestidade, ética, legalidade desses devedores de cargos. Impossível seu Vavá.
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