Separação pode ser ‘prevista’ por níveis de afeto na relação, aponta estudo
De acordo com o levantamento – que analisou o comportamento de 168 casais durante 13 anos, casais que são muito “grudentos” no início do relacionamento têm uma probabilidade maior de acabar se divorciando
Brigas frequentes, diferenças muito grandes entre os objetivos e valores dos parceiros e pausas na vida sexual costumam ser considerados como sinais de que um relacionamento está indo por água abaixo, mas, de acordo com um estudo recente, o aquele “grude” entre os parceiros pode ser tão prejudicial quanto. Conforme mostram os resultados do levantamento, o excesso de carinho do início do relacionamento pode ser um sinal de que o casamento acabará em separação.
Publicado no periódico “Journal of Personality and Social Psychology” e realizado por pesquisadores da Universidade do Texas (Estados Unidos), o estudo em questão analisou o comportamento de 168 casais durante 13 anos para buscar fatores comuns entre relacionamentos que terminam em separação , e descobriu que quem demonstra muito afeto no começo da relação costuma se divorciar após alguns anos.
Conforme mostram as análises dos pesquisadores, casais que aptaram pelo divórcio após sete ou mais anos de casamento chegam a demonstrar até um terço mais afeto do que os parceiros que permaneceram juntos e felizes até o fim do estudo.
Ausência de afeto “previne” a separação?
De acordo com os resultados do estudo, assim como o excesso de afeição no início de um relacionamento indicou chances maiores dele acabar em divórcio, brigas muito frequentes e a ausência total de carinho – sem surpresas – também não indica um caminho muito positivo para a relação. Conforme aponta o estudo, a tendência para casais que têm esse tipo de comportamento é a de se separar cerca de dois anos após o casamento.
Para os pesquisadores responsáveis pelo levantamento, o ideal para construir um vínculo duradouro no casamento e evitar ao máximo a separação é ter níveis de afeição moderados e estáveis entre os parceiros. É importante lembrar também que, além de o estudo utilizar uma amostra pequena e pouco representativa, é natural que inícios de relacionamento sejam marcados por mais “euforia” pela presença da paixão ( que, segundo especialistas , costuma se esvair em alguns anos).
Fonte: Delas – iG /vavadaluz