QUATRO ANOS DA CASSAÇÃO DE CÁSSIO
Há exatos quatro anos, em uma sessão histórica, que teve sete horas e meia de
duração, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba cassava o mandato do então
governador Cássio Cunha. Desde então o ex-governador tem vivido os piores
momentos de sua vida, inclusive agora que espera com bastante angustia a decisão
do Ministro do Supremo Joaquim Barbosa sobre a sua posse no Senado. O dando é
que o ministro parece que não tem muita pressa, poise indagado sobre a posse de
Cássio foi lacônico: “O mandato é de oito anos” querendo assim dizer que não tem
pressa nenhuma na decisão. Tomara que o mesmo se decida antes do término do
mandato.
A MINISTRA SE APOSENTA
Por falar no Suprem, o que irá se aposentar esta semana é a ministra Ellen
Gracie, relatora dos dois processos que o senador Cícero Lucena responde naquela
Corte. Com a aposentadoria da ministra considerada linha dura, os processo serão
redistribuídos com outros ministros. Cícero Lucena tem muita sorte mesmo, pois
alguns dos seus crimes prescreveram por inércia da Justiça e agora os processos
que ainda responde pode cair nas mãos de alguns ministros que adoram inocentar
os réus com mandato, sempre utilizando o frágil argumento de insuficiência de
provas. Quem tem sorte é assim mesmo.
MAIS UM PROCESSO DE CÍCERO LUCENA
Revela o jornalista Luis Torres no seu conceituado blog que o senador Cícero
Lucena responde um processo por doação a 1ª Igreja Batista de uma grande área
pública. Conforme Luis a área é de 1,5 hectare no valorizado bairro do Bessa
feita pela Prefeitura Municipal de João Pessoa na gestão de Cícero Lucena. No
terreno doado, foi construída apenas uma casa, representando apenas 10% de área
construída. O promotor Àdrio Leite Nobre informou que já há tramitando na
Justiça uma ação civil pública, de número 20020077556591 pela qual o Poder
Público reivindica o resgate do terreno.
JOSÉ MARANHÃO É CANDIDATO EM 2012
Depois de cansar de esperar um cargo federal que parece jamais virá o
ex-governador José Maranhão revelou que pode disputar a Prefeitura de João
Pessoa em 2012, sepultando assim as pretensões do deputado Manoel Junior que
desejava o mesmo. Revelou ainda José Maranhão – mesmo sem que jamais alguém
tenha visto – que recebeu da presidente Dilma convite para Embratur e Caixa
Econômica e rejeitou ambos.Tais convites estão parecendo muito com aquela
história que envolveu Tancredo Neves, que recém eleito governador de Minas
Gerais, que foi questionado por um correligionário que falou assim: “Governador
não sei mais o que responder, pois todo mundo fica perguntando se serei
secretário no seu governo, no que respondeu Tancredo: “Diga que foi convidado e
não aceitou”.Pano rápido. Rapidíssimo.
MUDANÇAS DO NOME DA CAPITAL E DE NOSSA BANDEIRA
Reunidos em torno do Movimento Cultura do Varadouro, artistas paraibanos vão
deflagrar no próximo dia 5 de agosto, aniversário da Capital da Paraíba, uma
campanha em favor da mudança da bandeira do Estado. Os entusiastas da mudança
alegam que a nossa bandeira é muita negativa, pois traz a palavra nego e as
cores preto e vermelho representando luto e sangue. Já com relação ao nome da
capital, a argumentação é de que a mudança ocorreu sem um plebiscito e se deu no
calor dos acontecimentos de 1930, ocorrendo a mudança na Assembleia Legislativa
por conta daqueles parlamentares que eram ligados ao Presidente João Pessoa e na
ausência dos deputados de oposição que temendo represálias sequer naqueles dias,
podiam comparecer ao parlamento.
OS JUÍZES E A ESCOLTA
Esta semana o Brasil tomou conhecimento de que um grupo de magistrados
motociclistas de São Paulo em férias percorreu parte dos 1.000 km até Brasília
com uma escolta policial.Os oito juízes levaram dois dias até a capital federal
para participar do primeiro encontro do grupo “Amigos do Motociclismo Brasileiro
da AMB” (Associação dos Magistrados Brasileiros). Nem é necessário dizer do
absurdo praticado pelos ilustres magistrados, inclusive com graves prejuízos
financeiros e funcionais para o governo. Independente de eventuais sanções
pecuniárias aos magistrados para repor os prejuízos aos cofres públicos, os
policiais deveriam ser também exemplarmente punidos, em razão da forma
subserviente e inexplicável que acataram um pedido ilegal e imoral como este.
A NECESSIDADE DE REVELAR A IMAGEM DOS CRIMINOSOS
A Procuradoria da Republica Federal na Paraíba tem inexplicavelmente proibido
que as imagens dos criminosos sejam expostas na imprensa, beneficiando assim os
meliantes que não são reconhecidos por outras vitimas, ficando muito dos seus
crimes impunes e sem solução. Pior é que com as facilidades da lei, logo
retornam as ruas e passam a conviver tranquilamente com os homens e mulheres de
bem, que ignoram a conduta daquela pessoa, bem como os crimes que responde. A
prova do aqui enfatizado, foi a publicação da imagem do estuprador de duas
crianças no Bairro Ernesto Geisel o que possibilitou o aparecimento de mais
treze vitimas, podendo assim surgirem outras.
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