O Problema Do Brasil É O STF. É A Casa De Tolerância Com A Corrupção, A Impunidade E O Cinismo
Por mais óbvio que pareça, a estupidez de qualquer ideologia pode ser identificada
justamente a partir de seu argumento fundamental: a verdade que ela apregoa. Muitas
pessoas ainda não se deram conta de que o Estado, as instituições e os meios de
comunicação sonegam o significado da palavra verdade justamente para conseguir
vender ‘verdades’ a torto a à direita.
De fato, a verdade tem sido manipulada há séculos, com vistas a manipular
indivíduos. De modo geral, pensadores defendem que a verdade pode ter vários
significados? Como assim? Entre as definições encontradas, “a verdade” pode
significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores. Esta
qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em
antropologia cultural, artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso
entre filósofos e acadêmicos, várias teorias e visões a cerca da verdade existem e
continuam sendo debatidas”.
Tendo em vista as controvérsias em torno de um valor tão fundamental para a humanidade,
não é difícil concluir que as pessoas continuem reféns de conceitos
vagos, imprecisos e maliciosos sobre o real significado da palavra verdade.
Sob o ponto de vista científico, a verdade é algo que deve ter o mesmo valor para
qualquer ser humano, em qualquer tempo e em qualquer lugar. Se alguém soltar uma
pedra do alto de um precipício, esta pedra vai cair. Pouco importa o país que esta
pessoa se encontre, a sua religião, sua cor, seu grau de instrução ou condição social.
É a partir deste princípio estreito que a ciência perseguiu e encontrou absolutamente
todas as soluções que tornam a vida da humanidade cada vez mais viável.
Absolutamente tudo que cerca um indivíduo foi fruto de questionamentos em torno de
elementos factíveis. Todos os avanços da ciência nas áreas da medicina, da física, da
matemática, das tecnologias, na contenção de pragas nas lavouras, etc, forma obtidos
através da busca incansável da verdade.
Ao contrário das ‘meias verdades’ presentes nas ideologias, nas religiões e nas
correntes políticas, a verdade é algo que une os povos. Basta observar a
confraternização genuína em congressos de matemática, física, química e outras áreas
da ciência onde povos de todas as nações celebram descobertas fantásticas que podem
auxiliar a humanidade a prosseguir com sua jornada na terra. Entre os participantes,
há pessoas de todas as religiões, culturas e regiões do planeta. Mas elas não estão lá
para discutir ideologias ou “verdades individuais”.
Quando um indivíduo qualquer defensor de uma ideologia qualquer se refere aos
conceitos que tenta promover como “minha verdade”, significa que esta verdade pode
estar em conflito com outras verdades. Significa que esta verdade precisa ser imposta
como um tabu, já que ela transporta conceitos não universais, contraditórios e
potencialmente ofensivos em relação à outras “verdades” . Quando um indivíduo
qualquer se permite seduzir por postulados ideológicos e assume tais conceitos como
“suas verdades”, significa que terá que enfrentar resistências de correntes ideológicas
contrárias, que tentara “impor” sua verdade através de argumentos não factíveis,
controversos e até mesmo metafísicos.
As pessoas não se dão conta do quanto uma ‘verdade’ particular, ou a sua ‘verdade,
ainda que íntima e inconfessa, é algo totalmente improdutivo, infrutífero e insípido.
Não é honesto recorrer a metáforas, à dialética ou qualquer narrativa convincente
para impor uma verdade que não seja universal, que não contemple os interesses de
todos os povos, de todos os seres vivos, de forma indistinta. Qualquer verdade que
constitua privilégios, distinção ou segregação de grupos sociais não é verdade. É
manipulação.
Os princípios da verdade verdadeira são aqueles que permitem a descoberta de cura de doenças, o avanço nas comunicações entre os povos, a produção de alimentos
saudáveis em proporções capazes de afastar o fantasma da fome mundial. Todos os
esforços em torno da verdade ou em busca dela tendem a resultar em benefícios
universais.
O Brasil enfrenta uma grave crise política e econômica que tem como raiz a imposição
de visões particulares sobre os destinos do país. Grupos econômicos, políticos e até
mesmo entre membros do judiciário tentam vender à sociedade uma perspectiva de
redenção social por meio de ideologias concebidas com o claro propósito de enganar,
de manipular, de dividir para conquistar.
O pais convive com um problema crônico de corrupção que costuma ser atribuído
apenas à classe política. Obviamente, não haveria corrupção sem o empenho de
empresários inescrupulosos e a conivência ou, na pior das hipóteses, a negligência das
autoridades competentes. No entanto, é justamente esta orgia de interesses que
manipula a classe política em troca de dinheiro, por parte dos empresários, e em troca
de prestígio, e dinheiro, por parte de muitos membros do judiciário, incluindo ai os
ministros do Supremo Tribunal Federal, onde a fogueira das vaidades ideológicas
produz uma chama com tal intensidade a ponto de enrubescer a face da sociedade.
Nesta orgia, meios de comunicação, empresários, políticos e ministros do STF
protagonizam um vergonhoso jogo de empurra empurra, no qual ninguém tem a
dignidade de assumir suas responsabilidades. Tudo maquiado com vernizes
ideológicos das mais diferentes matizes. O povo, coitado, que não sabe distinguir
sequer o que significa a palavra verdade, se permite manipular por ideologias, por
discursos inflamados, por campanhas de marketing contra a corrupção, mas que
servem apenas para ludibriar a população e postergar resoluções definitivas para um
problema fácil de resolver.
Neste aspecto, o STF é o maior problema do Brasil. Os ministros, cada um
contaminado por ideologias que servem apenas para mascarar sua mediocridade,
fingem ignorar que não fazem absolutamente nada de efetivo para resolver o
problema da corrupção endêmica no país. Neste aspecto, exploram os caminhos
tortuosos do direito para defender criminosos e assegurar a impunidade dos grupos
políticos e econômicos que lhes conferiram o prestígio de se tornarem membros
vitalícios da mais alta corte do país. Aquela que não resolve nada.
A desculpa esfarrapada dos ministros é que os processos se acumulam num ritmo
muito superior ao que eles conseguem julgar, sobretudo aqueles contra políticos. Daí a
busca obstinada de gente inescrupulosa pela garantia do foro privilegiado. Criminosos
se escondem embaixo da toga dos ministros do STF, que sequer olham para os lados
para se certificar que ninguém está vendo esta pouca vergonha. De olho na sociedade,
a impressão que se tem é a de que os ministros ficam com os dedos coçando para
assinar os habeas corpus de empresários e políticos corruptos presos por alguma
‘fatalidade’. São sempre muito atentos aos direitos humanos de criminosos do
colarinho branco, de políticos corruptos e de apadrinhados ideológicos. São pagos pela
sociedade para resolver os problemas do país, mas prestigiados por criminosos para
deixar tudo como está, permitindo que prospere cada vez mais a vergonhosa indústria
do direito das elites, em detrimento dos interesses do povo.
A sociedade precisa entender que, sem a verdade, os ministros do STF, os jornalistas,
os políticos corruptos e empresários inescrupulosos vão continuar desfilando seu
cinismo disfarçado de ideologia na frente do povo, sem maiores consequências. Afinal,
o próprio povo se permite manipular por ideologias que mascaram meias verdades e
mentiras inteiras.
Nesta quarta-feira, o Senado se manifestou contrário as prisões em segunda instância.
Em resposta ao ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, a Advocacia do Senado
defendeu a constitucionalidade do Artigo 283 do Código de Processo Penal. Na
prática, Marco Aurélio perguntou ao Senado se o STF deve garantir aos ricos e
poderosos o direito de recorrer em liberdade eternamente por seus crimes e garantir a
impunidade. O Senado disse que sim.
- 03/11/2017
Uma casa onde devia imperar, o respeito, a dignidade e a moral, hoje tornou-se uma casa sem os preceitos simples.
Juca: Tem que estancar a sangria (das investigações), o bom seria colocar o Michel…
Ai delimitava tudo (parar às investigações), com o SUPREMO com tudo!
Um País onde juízes partidarizados, e ministros da suprema côrte, se juntaram e tiraram uma Presidenta Legitimamente eleita, e colocaram no seu lugar, uma ORCRIM, Organização Criminosa, e que os meios de comunicações do País, participaram e participam deste golpe!
Claro que não pode da certo!
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