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ELA ATUAVA EM OUTROS SETORES DIZ EX-MARIDO DE DILMA RUSSEF

Vai ao ar em cinco partes, a partir da próxima segunda-feira, o  depoimento que Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma Rousseff,  gravou para a novela “Amor e Revolução”, do SBT.

 

Os depoimentos de ex-militantes de organizações de esquerda na época da ditadura são um  dos chamarizes da trama de Tiago Santiago, e vão ao ar sempre no final  dos capítulos.

 

Araújo será o primeiro entrevistado a ocupar cinco  capítulos. No depoimento, ele negou a participação de Dilma em ações  armadas, contou detalhes sobre o roubo do cofre do ex-governador Adhemar de Barros e falou sobre a prisão da presidente.

 

“Eu tenho muito  orgulho de ser companheiro da Dilma. Sempre nos identificamos. O nosso  bom companheirismo persiste até hoje”, disse.

 

Ele conta que foi um dos fundadores da VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária  Palmares ) e chama os assaltos que praticavam de “ações de  desapropriação de bancos”.

 

Relata a prisão de Dilma em São Paulo e as sessões de tortura a que foi submetida. “Ela não ficou com sequelas. Felizmente. Ela entrou na cadeia nova e saiu nova.”

 

Araújo diz  que o assalto ao cofre do Adhemar foi planejado pela necessidade de  financiar as ações de guerrilha, que se avolumavam. “Tínhamos a  informação de que o dinheiro do jogo do bicho era recolhido mensalmente e levado para a casa de Dona Ana Capriglione, no bairro de Santa Tereza,  no Rio de Janeiro, e depois mandado para o exterior. Soubemos disso,  fomos lá e pegamos o cofre. Naquela época tinha aproximadamente US$ 2  milhões.”

 

Ele diz que tentou o suicídio depois que foi preso e  torturado e negou a participação da ex-mulher em ações armadas. “A Dilma não participou de ação nenhuma. Não existe nenhum processo. Ela não  participou de nenhuma ação armada porque não era o setor dela. Ela  atuava em outros setores.”

Folha.com Blog Presidente 40