Em nota, o Exército informou que foi discutido a “atuação da Força Terrestre que tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade”
A crise política instaurada no País após a divulgação de gravações sobre pagamento de propina para frear as investigações da Operação Lava Jato fez o presidente da República, Michel Temer, se reunir com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, no final da tarde de sexta-feira (19).
Os comandantes da Força Armada também estiveram presentes neste encontro as pressas. Com duração de uma hora e meia, Michel Temer , Raul Jungmann, e demais envolvidos, discutiram a “conjuntura atual”, após a descoberta mais um escândalo de corrupção no Brasil.
No encontro, que durou cerca de 1 hora e meia, falou-se do Exército, Marinha e Aeronáutica no contexto constitucional. O encontro com Jungmann estava marcado para a parte da manhã na agenda de Temer, mas foi remarcada para as 17h. De manhã de sexta-feira (19), o presidente da República recebeu no Palácio do Jaburu a visita do advogado Antonio Cláudio Mariz, seu amigo pessoal.
Explicações
Em nota divulgada pelo Centro de Comunicação Social do Exército sobre o encontro no Palácio do Jaburu, o general Villas Bôas, Comandante do Exércio , afirmou que “a atuação da Força Terrestre tem por base os pilares da estabilidade, legalidade e legitimidade”.
A nota confirmou que foi Michel Temer quem solicitou esse encontro com a Força Armadas Brasileira. “Convocados pelo ministro da Defesa, os três comandantes de Força compareceram a uma audiência com o presidente da República, em que foi discutida a conjuntura atual. No encontro foi destacada a unidade de pensamento das Forças e a subordinação perene aos ditames constitucionais”, diz a nota.
Além de Jungmann e os representantes das Forças Armadas , Temer também recebeu aliados políticos no Palácio do Planalto. A assessoria do presidente, no entanto, não divulgou informações sobre nenhuma das reuniões.
O clima de alívio visto no Palácio do Planalto após a divulgação do áudio do empresário Joesley Batista – onde não ficou confirmada a acusação de que Michel Temer teria comprado o silêncio o ex- deputado Eduardo Cunha e do doleiro Lúcio Funaro – durou só a noite de ontem. O surgimento de novas denúncias na manhã de hoje deixou o presidente e os assessores em reuniões na maior parte do dia.
Fonte: Último Segundo – iG /vavadaluz
Os generais deviam ter levado logo esse inocente com eles !
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