Mesmo tendo sido citado em delações premiada de executivos da Odebrecht, o ex-presidente retomaria a presidência do Brasil com vantagem
Pesquisa da Datafolha apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança na corrida pela Presidência em 2018. Em segundo lugar e empatado com a ex-senadora Marina Silva (Rede), aparece o controverso deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). A pesquisa divulgada neste domingo (31) pelo Jornal Folha de São Paulo ouviu 2.781 eleitores em 172 municípios dois dias antes da grave geral da sexta-feira (28).

Mesmo tendo sido citado em delações premiada de executivos da Odebrecht, o ex-presidente Lula retomaria a presidência do Brasil com boa vantagem frente aos seus concorrentes. Em disputa com Bolsonaro e/ou o então governado do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato do PT venceria com boa vantagem, uma vez que ele foi mencionado por 30% dos eleitores, seguido do candidato do PSC-RJ com 15% e do PSDB com 8%.
Segundo a Datafolha, o polêmico deputado federal – Jair Bolsonaro – com ideias de extrema direita e conservadoras, é o segundo nome mais lembrado pelos eleitores que participaram da pesquisa, sendo que 7% deles falaram o nome de Bolsonaro de forma espontânea. Entretanto ex-presidente petista, mesmo com todas as acusações da Lava Jato foi mencionado de forma espontânea por 16% dos respondentes, enquanto demais políticos tiveram 1% de menção. []
Na pergunta sobre qual candidato o eleitor não votaria, Aécio Neves, que perdeu a eleição presidencial em 2014 para Dilma Rousseff – hoje fora da presidência e substituída pelo impopular Michel Temer –, tem rejeição de 28%; índice esse maior que a rejeição do ex-presidente Luiz Inácio. Além dessa reprovação, Neves viu a intenção de votos para sua possível candidatura cair de 11% na pesquisa divulgada neste domingo (30), sendo que em 2015 esse indicador era de 26%.
A impopularidade do presidente da República, Michel Temer, cresceu e já pode ser comparada à de Dilma Rousseff às vésperas da abertura do processo de impeachment em agosto do ano passado. O governo Temer é considerado regular por 28% dos eleitores e tem apenas 9% de ótimo ou bom.
O governador de São Paulo, assim como Aécio Neve, teve sua reputação manchada ao ser mencionado nas delações da Odebrecht e viu sua rejeição passar de 17% para 28%, entre a pesquisa anterior da Datafolha e a atual. Sua intenção de voto também variou para baixo, ao passar de 8% para 6%.
A candidata do partido Rede, Marina Silva, perderia a disputa no primeiro turno, quando disputada entre Lula e Bolsonaro, uma vez que está empatada tecnicamente com o deputado do PSC-RJ. O cenário só mudaria caso ela fosse para o segundo turno, já que a disputa entre ela e ex-presidente petista seria acirrada, segundo a pesquisa realizada.
Em um cenário que o Juiz Sérgio Moro, tido como a cara da justiça contra corrupção nos dias atuais, mesmo sem partido ele disputaria com igualdade com Lula, ficando empatado tecnicamente com o ex-presidente. João Doria, prefeito de São Paulo também apareceu na pesquisa, entretanto não ficaria entre os três primeiros candidatos a presidência do Brasil.
*Com informações do Jornal Folha de São Paulo
Fonte: Último Segundo – iG /VAVADALUZ
O cenário atual clama por mudanças, a população precisa escolher pessoas de ilibado comportamento ético e moral, que tenham como visão atuar na promoção do desenvolvimento sustentável – economicamente viável, socialmente justo, ecologicamente correto, respeitando as diferenças – para lhes representar política e administrativamente. É uma vergonha os esquemas montados para fraudar licitações, superfaturar obras, roubar o dinheiro público, que vem sendo amplamente revelados pelos próprios acusados de participação em esquemas de corrupção, em suas delações premiadas. E preciso coerência e respeito ao dinheiro público, para que o mesmo seja usado em favor da coletividade, sem privilégios pessoais. A classe política em todos os níveis passa por profundo desgaste, por isso a população começa a fazer uma forte pressão para que haja uma renovação no sistema político e nos políticos. Em analogia a uma pessoa com grave doença, que está na UTI, onde as esperanças de cura são renovadas a cada dia, os brasileiros precisam renovar as esperanças de que esta grave situação por que passa o Brasil, é uma fase, que será superada, com a união do povo, para recuperação da credibilidade do País, com base na ética, moralidade, transparência, justiça social e fraternidade. Tendo como base a premissa de que os fins não justificam os meios e que não se deve desrespeitar o ser humano, nem considerar que a raça branca é melhor do que a maior parte dos brasileiros que não se encaixam nesse perfil. Não se pode justificar atos incompatíveis com a dignidade humana. A cidadania exige ações do cidadão. Os acontecimentos não dependem apenas do governo. Dependem, também das atitudes de cada um de nós. Não podemos deixar de reconhecer a responsabilidade que temos pelo nosso destino. O uso do poder de influenciar nos acontecimentos da sociedade é exercido, principalmente, pela exigência ao cumprimento das leis. É um direito e um dever de todo cidadão fiscalizar e reclamar daquilo que aparentemente está errado e pedir esclarecimentos. Cada um precisa fazer a sua parte, por um Brasil bom para todo. O sistema político brasileiro carece de uma profunda reforma, não existem partidos políticos coerentes com seus valores, princípios e programas, partiram para a luta do poder pelo poder, a lógica local e estadual é diferente da nacional, dependem das conveniências de cada partido. No entanto, não podemos trucidar ou eliminar ninguém do rol dos que possuem credibilidade, honestidade e isenção, simplesmente porque são de posicionamentos diferentes dos nossos.Precisamos exercitar a força do diálogo e da tolerância, em busca da conciliação para solução das divergências de forma que seja bom para a coletividade, sem privilégios. Quem sabe conviver apenas com aqueles de opiniões favoráveis, não se incluem no rol dos que são politicamente corretos.
Fico pensando em um País cujo presidente seja o Lula. Acaba todo moralismo e ética.
Não é possível comentar.