As vereadoras Eliza Virgínia (PSDB) e Sandra Marrocos (PSB) mais uma vez protagonizaram uma forte discussão na Câmara Municipal de João Pessoa. O motivo do bate-boca é o mesmo que tem estremecido a relação das parlamentares na Casa: o projeto de lei de Eliza Víginia que prevê multa a pessoas que picharem prédios públicos da cidade.
A briga entre elas desta vez aconteceu dentro do comitê de imprensa, enquanto Sandra Marrocos prestava entrevista. Eliza chegou questionando se Sandra era a favor da pichação. Sandra retrucou mandado à tucana se acalmar e a chamou de mentirosa.
“Se acalme, se acalme. Vereadora se acalme. Grite sozinha. Grite só, mentirosa. Você que é uma mentirosa, coloca um projeto que tem grafite. O projeto está criminalizando o grafite e ela agora está com medo. Eu não tenho culpa se ela tem medo e não tem consistência”, disparou Sandra.
A tucana defende que grafitagem sem autorização do proprietário é suscetível a multa. Já a socialista entende que o projeto de Eliza quer criminalizar os grafiteiros.
Para pichação a tolerância é zero. A pichação é crime e está previsto na lei federal. Grafitagem não é crime, agora você grafitar sem autorização é. Como você chega na minha casa ou em qualquer órgão público para fazer intervenção sem autorização. Isso vai ser passível de multa”, explicou Eliza.
Em Países onde as leis funcionam o ato de pichar não só bens públicos mais ou privados tem como resultado penas diversas. Em Cingapura por exemplo o pichador é severamente punido com seis chicotadas na região lombar as quais deixam marcas severas, as vezes definitivas pois os órgãos mais atingidos são os rins. E não pense que existe o perdão mesmo pra um Americano sentindo-se todo poderoso sofreu a penalidade depois de ser pego pichando. A lei tem que ser pra todos.
O ato de pichar prédios públicos ou privados sem autorização, deve ser considerado como ato criminoso.
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